A campanha de vacinação com doses de reforço contra a Covid-19 será ampliada para pessoas acima de 60 anos no Brasil. A partir das próximas remessas, os estados e o Distrito Federal receberão doses para vacinar mais uma vez as pessoas com 60 anos ou mais. Desde o dia 15 de setembro, a dose adicional estava sendo aplicada em pessoas com 70 anos ou mais e imunossuprimidos.
Na sexta-feira (24), a pasta já havia autorizado os estados a aplicarem o reforço também nos profissionais de saúde.
A informação foi confirmada pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, em anúncio durante evento sobre os mil dias do governo do presidente Jair Bolsonaro. Queiroga aparece em um vídeo feito direto do hotel em que está isolado nos Estados Unidos. Rodrigo Cruz participa do evento, como ministro interino, em João Pessoa, na Paraíba.
Segundo o Ministério da Saúde, cerca de 7 milhões de pessoas serão vacinadas a partir da nova etapa da campanha de reforço.
“Graças à estratégia diversificada que o Governo Federal, por intermédio do Ministério da Saúde adotou para a aquisição de vacinas, é possível hoje, no final do mês de setembro, já ofertar para os idosos brasileiros uma dose de reforço da vacina”, disse Queiroga em um vídeo exibido no evento.
“Além dos idosos com mais de 70 anos, os profissionais de saúde que já foram anunciados como contemplados com o reforço, agora, o Ministério da Saúde vai atender aqueles com mais de 60 anos”, completou o ministro.
O ministro da Saúde também veiculou a informação em uma publicação no Twitter, nesta terça-feira.
A prioridade do imunizante de reforço é pela Pfizer, mas também podem ser utilizadas a AstraZeneca e a Janssen.
A Coronavac não foi indicada pela pasta por causa da pouca quantidade de doses em posse do Ministério, que não fez um novo contrato com o Instituto Butantan. Além disso, a pasta quer diversificar as tecnologias e essas primeiras pessoas contempladas com a terceira dose receberam, no começo da campanha, em janeiro, majoritariamente, Coronavac, que era o imunizante em maior quantidade nos primeiros três meses deste ano.
Da Redação com Agência Brasil/CNN