Os “bichinhos de luz”, conhecidos também pelo nome “aleluias”, tiram o sossego das pessoas nesta época de chuvas com infestação.
Os bichinhos voadores, na verdade, são cupins que desenvolvem asas para realizar o acasalamento e saem de seus esconderijos em dias muito quentes e úmidos.
Fase reprodutiva
Segundo especialista, os ‘bichinhos de luz’ são insetos da ordem Isoptera, encontrados em diversas espécies no Brasil. A especialista explica que na época reprodutiva desses animais, aliada tempo quente e úmido, eles desenvolvem asas para realizar a cópula, o que chamamos de fase alada.
“Após o vôo nupcial eles voltam ao solo e perdem as suas asas e, logo após a fêmea fecundada fará um novo ninho: um novo cupinzeiro”, explica a bióloga.
Ambientes
Os ‘bichinhos de luz’ podem infestar ambientes urbanos ou rurais e eles podem causar danos, segundo a especialista. “Eles são bem adaptáveis aos meios urbanos ou rurais e podem causar problemas sérios nas casas. Os cupins não causam doenças diretas às pessoas, mas a produção de seus resíduos pode causar reações alérgicas em pessoas sensíveis”, alerta.
Além das alergias, os ‘bichinhos de luz’ podem acarretar outros prejuízos. ‘Ainda sobre os problemas, podem causar danos à madeira dos móveis e telhados, instalações, paredes e até interior de eletrodomésticos abandonados”, explica a bióloga Sheyla.
Prevenir para não remediar
Os bichinhos da luz são popularmente conhecidos por este nome porque são atraídos por ambientes iluminados, por isso, a bióloga deixa o alerta. “Sobre os danos causados pelos cupins, vale destacar que prevenir é melhor que remediar. Os cupins se orientam com a iluminação e são atraídos por ela. Não devemos deixar que entrem em casa, fechando janelas e apagando as luzes. Mas, se entrarem, basta colocar uma bacia com água logo abaixo das lâmpadas, que logo cairão na água atraídos pelo reflexo da luz”, orienta.
“Deve-se manter os móveis afastados das paredes, não acumular papel sem uso, limpar sempre os armários, arejar os cômodos e abrir as janelas para os raios solares entrarem” indica a bióloga.
A especialista também orienta que mesmo com o incômodo causado pelos insetos os venenos devem ser evitados. “A dedetização deveria ser o último recurso, uma vez que substâncias tóxicas devem ser evitadas para a manutenção da saúde das pessoas e dos demais seres vivos. Lembrem-se que toda espécie tem o seu hábitat natural e temos que buscar alternativas menos impactantes de controle de insetos, de forma a proporcionar o equilíbrio biológico e ecológico”, pondera.
da Redação com JP Notícias