A OMS declarou que a COVID-19 não é mais uma emergência sanitária mundial, mas alertou sobre os riscos de surtos e novas variantes. O Ministério da Saúde do Brasil já havia encerrado a emergência sanitária em abril de 2022, mas as políticas públicas de combate à pandemia permanecem. A suspensão do nível máximo de alerta pela OMS não significa que a COVID-19 deixou de ser uma ameaça à saúde pública, e é importante continuar a combater a pandemia devido aos riscos mencionados.
Nesta sexta-feira (5), a Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou que a covid-19 não é mais uma emergência sanitária mundial, mas isso não significa que a doença desapareceu. A diretora técnica da OMS para a covid-19, Maria Van Kerkhove, enfatizou que não podemos baixar a guarda e devemos continuar a combater a pandemia. A suspensão do nível máximo de alerta sobre a pandemia foi baseada na avaliação de que a doença está suficientemente controlada.
A Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (ESPII) é uma declaração formal da OMS para eventos de risco extraordinário de saúde pública que envolvem a propagação internacional de doenças ou outras ameaças à saúde, exigindo uma ação coordenada e imediata. Os Estados têm a obrigação legal de responder prontamente a essas emergências de saúde pública, mobilizando todos os recursos necessários. Além de doenças infecciosas, essas emergências podem incluir acidentes com agentes químicos ou materiais nucleares.
Embora o Ministério da Saúde do Brasil já tenha decretado o fim da emergência sanitária em solo brasileiro em abril de 2022, as políticas públicas de combate à pandemia permaneceram, incluindo as campanhas de vacinação, aquisição de imunizantes e remédios, compra de equipamentos de proteção individual e a disponibilidade de leitos de unidades de terapia intensiva (UTIs).
A suspensão do nível máximo de alerta sobre a pandemia pela OMS não significa que a covid-19 deixou de ser uma ameaça à saúde pública. Embora a doença esteja suficientemente controlada, é importante continuar a combater a pandemia, pois ainda há riscos de surtos e novas variantes do vírus
A pandemia completou três anos em 2023 e vitimou mais de 700 mil pessoas no Brasil e, ao menos, 7 milhões no mundo. A desigualdade na distribuição de vacinas em diferentes locais, como a África, é um dos fatores que contribuem para a permanência da pandemia.
Da redação
Fonte: Agência Brasil e O Tempo