Num mundo frenético, em que o estresse é um mal constante, alguns sinais podem revelar que a pessoa está passando dos limites, permitindo que o nervosismo deixe de ser o “normal” do cotidiano para tornar-se um fardo difícil de carregar.
Como saber que está vivendo em desgaste mental? Aqui, damos dez dicas para que você identifique estes problemas:
- DESINTERESSE POR TUDO – Se nada te agrada e até as coisas ou pessoas que te deixavam feliz começam a incomodar, isso pode ser sinal de depressão ou esgotamento mental. Se o bebê chora, você leva na boa ou já não tem mais paciência?
- CANSAÇO FREQUENTE – Se você está acostumado a fazer várias coisas, mas começa a sentir exaustão após um menor número de tarefas, isso pode significar que o estresse está consumindo boa parte da tua energia. Verifique se o rendimento cai nas atividades usuais.
- DESÂNIMO PARA ENCONTRAR PESSOAS – Se você não tem motivação para encontrar ninguém, nem mesmo as pessoas mais queridas, e fica com preguiça de fazer contatos (até pela internet), isso pode ser indicativo de ansiedade que impeça relacionamentos saudáveis.
- PROBLEMAS NO SONO – Se você tem dificuldade para dormir, troca o dia pela noite, sente insônia ou tem o sono agitado, isso pode revelar depressão, estresse ou ansiedade extrema.
- SENSAÇÃO DE QUE VAI EXPLODIR – Se você tem vontade de socar parede, gritar, esbravejar, com excesso de intolerância e impaciência, verifique se o motivo é pontual ou frequente. Pode ser ansiedade.
- FALTA DE CONCENTRAÇÃO – Quando você lê, vê ou ouve algo, perde trechos e precisa repetir para prestar atenção? Isso pode indicar esgotamento mental.
- ATOS INTEMPESTIVOS – Se você começou, de repente, a agir com impulsividade, sem pensar nas consequências, e acaba até se recriminando depois pelas precipitações, isso pode ser um sinal de estresse extremo, que precisa ser controlado.
- EXAGERO NA ALIMENTAÇÃO – Se você não consegue parar de comer ou beber demais, isso pode ser uma válvula de escape que acaba agravando a situação. A pessoa tenta compensar o estresse com uma comilança sem fim.
- EXCESSO DE COMPRAS – Outro ato compulsivo comum é o consumo de produtos nas lojas. Muitas pessoas deprimidas ou ansiosas partem para as compras sem pensar nas consequências. E acabam ficando endividadas.
- MEDO PERMANENTE – Embora a violência seja uma realidade nas grandes cidades, é necessário filtrar os pensamentos. Tomar cuidado na rua, sim. Mas pensar nisso o tempo inteiro pode indicar crise de ansiedade.
Se você se enquadra em algum desses itens, verifique o que pode mudar no dia a dia para tornar sua rotina menos desgastante – caso se enquadre nestes quesitos, procure ajuda profissional médica. Mas, para começar, ajude a si mesmo: anote o que te incomoda e tente repaginar sua rotina antes que outros itens também comecem a ser um incômodo para você. Faça uma lista para ter visualmente o planejamento das decisões.
Muitas vezes, a tensão emocional gera complicações físicas – é a Somatização. A pessoa transfere o mal-estar psicológico para o corpo físico, como por exemplo o surgimento de gastrite, cistite, náusea, taquicardia. Procure auxílio para sair desse labirinto: vá ao médico para cuidar da parte física e procure um psiquiatra ou psicólogo para a parte emocional. O psicólogo poderá orientar com conversas e dinâmicas. O psiquiatra, por sua vez, é médico e pode prescrever medicamentos.
Além de aborrecimentos e preocupações recorrentes, também podem ocorrer mudanças químicas no corpo e você pode se sentir irritado, desmotivado, triste ou ansioso por causa da falta de substâncias que dariam bem-estar. O psiquiatra cuida disso.
Da redação com Flipar e MSN