Inconformados com a demora do início das obras para a construção do Hospital Regional, em Sete Lagoas, alguns moradores da cidade colocaram uma faixa em busca de uma solução frente à prefeitura e os órgãos competentes para que dentro de poucos meses, seja iniciada a construção do hospital.
Segundo informações divulgadas pelo secretário de Saúde Jorge Correa, durante a coletiva realizada para apresentação dos dados sobre o hospital, os envelopes com os nomes das empresas que concorrem o processo de licitação foram abertos no dia 23 de dezembro.
O setor de Licitação da Prefeitura afirmou ainda que neste momento estão sendo feitas as análises das empresas que se candidataram ao processo licitatório.
As empresas concorrem na modalidade concorrência publica, onde é levado em consideração o menor preço para execução das obras e também a qualidade técnica das propostas. Ao todo, serão gastos mais de R$46 milhões na obra, que acontece em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde e o Governo do Estado.
Do estado, foram liberados R$38 milhões. A construção, que deverá ser iniciada neste ano, tem previsão de execução de até 30 meses. O centro hospitalar terá 230 leitos com atendimento de UTI e internamento.
Em seu discurso de posse, realizado nesse sábado, o governador de Minas Gerais, Antônio Anastasia afirmou que construções como os hospitais regionais que serão construídos em Sete Lagoas, Divinópolis, Uberaba e Juiz de Fora serão prioridades na área da saúde durante o seu governo.
O governador disse ainda que a construção será apenas o começo de uma política de estruturação da saúde em todo estado. “Agora, é claro que construir hospitais não basta, temos que continuar com atenção básica à saúde, temos que continuar com atenção aos hospitais intermediários, o programa de Saúde Família, a questão dos medicamentos, ou seja, todo um complexo de atividades que respondem a uma política de saúde que é muito reconhecida no Brasil”, afirma.
O vendedor Lourival Márcio Santos conta que é vizinho de frente do local onde será construído o hospital, e que até o momento ainda não viu nenhuma movimentação para início da construção. “A gente lamenta muito, porque o hospital vai ser útil não só para gente que mora perto do local, mas também para toda população de Sete Lagoas e região. Quanto mais demorar para começar as obras, mais a gente sofre com a falta do serviço”, conclui.
Cíntia Rezende
