Um neurocientista recentemente compartilhou em suas redes sociais suas preocupações em relação ao hábito de manter o celular com o Wi-Fi ligado durante a noite. Ele destacou que muitas pessoas realizam essa prática em seus quartos, mas é importante entender como as ondas eletromagnéticas podem afetar nossa saúde.
O Wi-Fi é uma tecnologia certificada que se enquadra na categoria de dispositivos de comunicação sem fio que segue o padrão IEEE 802.11. Esse padrão de rede opera em frequências que não requerem licenças para instalação ou operação, tornando-o atrativo para os consumidores.
No entanto, no Brasil, o uso do Wi-Fi requer que os dispositivos sejam homologados pela Agência Nacional de Telecomunicações. As frequências são de uso livre, mas apenas para dispositivos que passaram por análises aprovadas.
O Wi-Fi é uma presença comum na vida dos brasileiros, mas um especialista ressalta que deixar o Wi-Fi do celular ativado durante o sono pode ser arriscado. O neurocientista explicou que as ondas de baixa frequência, como as encontradas em dispositivos Wi-Fi e celulares, têm influência direta sobre os canais de cálcio em nosso organismo. Os neurônios em nosso corpo dependem desses canais para funcionar adequadamente, uma vez que eles estão envolvidos na transmissão de neurotransmissores e substâncias químicas essenciais.
De acordo com o especialista, um estudo que analisou dezoito pesquisas diferentes demonstrou que essas ondas podem, ao longo do tempo, piorar a situação e até mesmo contribuir para o desenvolvimento do Alzheimer. Elas afetam uma proteína chamada “betamelord” no cérebro, que está diretamente relacionada às placas de proteína associadas à doença de Alzheimer.
Os principais problemas relacionados a essa prática incluem não apenas riscos neurodegenerativos, mas também possíveis impactos na mobilidade dos espermatozoides, bem como na função intestinal. Portanto, é aconselhável desligar o Wi-Fi do celular durante a noite para evitar esses potenciais problemas à saúde.
Da Redação com Pronatec