Após o declínio da pandemia de Covid-19, não é mais comum vermos campanhas massivas de vacinação contra o coronavírus. No entanto, o Ministério da Saúde enfatiza que a vacinação continua sendo a medida principal para reduzir casos graves da doença, incluindo a atualização das doses de reforço.
À medida que o tempo passa, surge a dúvida: será que recebemos todas as doses necessárias ou precisamos procurar um posto de saúde para fortalecer nossa imunização?
Historicamente, as cadernetas de vacinação do Sistema Único de Saúde (SUS) foram responsáveis por registrar nosso histórico de vacinação, desde o “Cartão da Criança” feito em papel vermelho. Durante a pandemia, muitos receberam um Cartão de Vacinação mais simplificado, que registrava as doses da vacina contra a Covid-19.
Se você ainda tiver esse documento, ele pode ser útil para verificar quantas doses da vacina você recebeu, comparando com o necessário para sua faixa etária.
Caso não tenha esse cartão, o Ministério da Saúde oferece uma solução: o Conecte SUS Cidadão. Esta plataforma é parte do conjunto integrado de informações em saúde do país e inclui o Certificado Nacional de Vacinação Covid-19 e a Carteira Nacional de Vacinação Digital. Você pode acessá-la online ou por meio de aplicativos para Android e IOS.
Outra opção é consultar sua situação vacinal diretamente em uma unidade de saúde. Basta levar um documento de identificação pessoal e/ou o Cartão do SUS e perguntar a um profissional de saúde disponível.
Se, ao fazer essa consulta, for identificado que falta alguma dose em seu esquema vacinal, o profissional de saúde informará imediatamente e você poderá receber a vacina necessária.
Para verificar seu status de vacinação em casa, você pode seguir as orientações do Ministério da Saúde sobre quantas doses você deve ter recebido, e comparar com seu Cartão de Vacinação, seja ele de papel ou digital obtido no Conecte SUS.
Aqui estão os esquemas de vacinação de acordo com a faixa etária:
- Crianças de 6 meses a 4 anos, 11 meses e 29 dias: Devem receber três doses da vacina monovalente Pfizer (frasco de tampa vinho), com um intervalo de 4 semanas entre a primeira e a segunda dose, e 8 semanas entre a segunda e a terceira dose. Crianças que iniciaram o esquema antes dos 5 anos de idade devem completá-lo conforme a faixa etária de 5 a 11 anos, usando a vacina Pfizer (frasco de tampa laranja).
- Crianças de 3 e 4 anos, 11 meses e 29 dias: Devem receber duas doses da vacina CoronaVac, com um intervalo de 4 semanas entre a primeira e a segunda dose. Além disso, é recomendada uma dose de reforço, preferencialmente com a vacina Pfizer (frasco de tampa vinho), após um intervalo de 4 meses após a segunda dose. Se a Pfizer não estiver disponível, a dose de reforço pode ser feita com a vacina CoronaVac.
- Crianças de 5 a 11 anos de idade: Devem receber duas doses da vacina Covid-19, com intervalos de 4 semanas se iniciaram com a CoronaVac e 8 semanas se começaram com a Pfizer (frasco de tampa laranja). A dose de reforço deve ser administrada com um intervalo mínimo de 4 meses após a segunda dose. Desde julho, a Anvisa aprovou o registro definitivo da vacina Comirnaty bivalente da Pfizer para uso a partir dos 5 anos de idade, protegendo contra o vírus original, a variante Ômicron e suas subvariantes.
- Pessoas a partir de 12 anos de idade: Devem iniciar ou completar o esquema primário com duas doses da vacina monovalente, com a possibilidade de receber a dose de reforço bivalente Pfizer após 4 meses da última dose do esquema primário, se for o caso.
Da redação com FolhaPress