Tá calor, né? Para muitos, até se alimentar é difícil, já que a perda de apetite é comum em casos de temperaturas muito altas. Mas como então comer bem e ainda ajudar a saúde nestes dias ‘infernais’?
A nutricionista Fernanda Coimbra explica que, primeiramente, é importante estar ciente de que comer rápido e em grandes quantidades não fará bem à saúde, principalmente nesta época, pois pode causar enjoo, estufamento e cansaço. Os alimentos que devem ser evitados são principalmente os industrializados, e ultraprocessados que tem muita gordura, açúcar e sódio. O consumo desses alimentos em períodos muito quentes é capaz de aumenta a fadiga, ansiedade, cansaço e até mesmo gerar enxaquecas.
A melhor forma de evitar problemas à saúde é com uma alimentação mais saudável. De acordo com a nutricionista, a melhor opção é sempre dar preferência pelos alimentos in natura, como: frutas, verduras, legumes e proteínas mais magras, que ajudam na melhora da disposição, cognição e desempenho físico.
“Manter-se hidratado também é de grande importância, visto que em temperaturas muito altas é fácil ficar desidratado, podendo causar exaustão e enxaqueca, pela simples falta de água”, aponta Fernanda. Deste modo, dar importância para a ingestão de água, com pelo menos 35 ml por quilo de peso, é de extrema importância. Frutas com mais água também ajudam a manter-se hidratado: melancia, melão e tangerina, ajudam até mesmo na digestão.
“Para quem não gosta de beber água, a sugestão é saborizar, adicionar especiarias, como: hortelã, gengibre, limão ou sachês de chá. A maior dica é beber água mesmo sem estar com sede”, complementou. A pouca ingestão de água pode causar desidratação, menor produção de urina, pele seca, enxaqueca e a aceleração dos batimentos cardíacos.
Uma boa sugestão para começar o dia é ingerir 500 ml de água logo quando acorda, e no café da manhã consumir alimentos leves, principalmente um mix de frutas. Ao longo do dia dar preferência aos alimentos integrais, carboidratos com mais fibras, carnes mais magra e tomar cuidado com o consumo de frituras, carboidratos simples, açúcar e muito gordurosos.
Da redação com Correio Braziliense