Com a previsão de altas temperaturas em diversas regiões do país, é crucial adotar cuidados para preservar a saúde durante esse período. Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), temperaturas elevadas persistirão nos próximos dias.
A exposição prolongada ao sol e a desidratação representam riscos, desde queda de pressão até doenças graves como o melanoma, um tipo agressivo de câncer de pele.
Cardiologistas renomados, como Sérgio Timerman do Instituto do Coração (InCor) e Augusto Scalabrini Neto do Hospital Sírio Libanês, oferecem orientações para evitar complicações de saúde devido às altas temperaturas.
Dicas importantes incluem:
Hidratação: É crucial ingerir pelo menos 2 litros de água diariamente, mesmo quando não se está com sede, devido à desidratação causada pelo calor e tempo seco. Além da água, hidratar mucosas, como o nariz, é fundamental.
Proteção solar: O uso de protetor solar é essencial para prevenir danos à pele e reduzir o risco de doenças como o melanoma.
Horários de exposição: Evitar a exposição solar entre 10h e 16h/17h é recomendado para evitar insolação. O período entre 13h e 14h é quando o calor atinge o pico.
Exercícios físicos: Praticar atividades físicas ao ar livre durante períodos de calor intenso pode causar tontura e desmaios, sendo preferível evitá-los nesses momentos.
Alimentação: Optar por refeições leves e mais frequentes ao longo do dia é aconselhável, pois refeições pesadas podem afetar a circulação sanguínea.
Os sintomas de calor excessivo incluem fadiga, sede, sudorese, dor de cabeça e pele avermelhada. Situações extremas de calor podem ser perigosas, especialmente para crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas.
Os especialistas alertam sobre o aumento das internações e problemas respiratórios durante ondas de calor, incentivando precaução.
As altas temperaturas no Brasil são influenciadas pelo fenômeno natural El Niño, que aquece as águas do oceano, gerando mais energia para a atmosfera e causando ondas de calor intensas. Essa condição pode persistir em algumas regiões até abril, quando a influência do El Niño tende a diminuir.”
Da Redação com CNN