Até o início de novembro, o governo federal destruiu mais de 7 milhões de frascos e ampolas de vacinas, resultando em uma perda de mais de R$ 1,037 bilhão em imunizantes. Este número é quase três vezes maior do que o total registrado no ano anterior, que foi de R$ 386 milhões. A principal razão para essas destruições é o vencimento do prazo de validade das vacinas, sendo a maioria das perdas relacionada aos imunizantes contra a Covid-19. Mais de 5,67 milhões de frascos dessas vacinas foram perdidos e incinerados, totalizando um valor de R$ 1 bilhão.
Além das vacinas contra a Covid-19, foram descartadas também doses de outras vacinas, como a BCG (contra tuberculose), DTP (difteria, tétano e coqueluche), hexavalente (proteção contra difteria, tétano, coqueluche, poliomielite, meningite por Haemophilus influenzae tipo b e hepatite B), além das específicas para doenças como febre amarela, cólera e raiva animal.
Esses dados foram revelados por um levantamento do Ministério da Saúde disponibilizado através da Lei de Acesso à Informação (LAI), ao qual a Itatiaia teve acesso ao documento.
De janeiro a novembro deste ano, foram incinerados 7.038.000 frascos e ampolas de vacinas, provenientes de 132 lotes distintos, totalizando um valor de R$ 1.037.815.622,06.
No ano de 2022, ao longo de todo o período, foram destruídos 3.732.382 frascos e ampolas de vacinas, totalizando um valor de R$ 386.874.107. Em 2021, o descarte foi de 1.579.381 frascos, com um valor total de R$ 88.156.847,32.
No primeiro ano da pandemia, em 2020, o Ministério da Saúde incinerou 4.134.097 frascos de vacinas, totalizando um valor de R$ 22.066.893,29.
Da Redação com Por Dentro de Tudo