Sete Lagoas passará a contar com mais agentes de saúde para intensificar as ações contra a dengue e também com mais um posto de coleta de sangue para agilizar a realização dos exames de confirmação da doença.
Ao todo, serão 180 agentes, ou seja, 30 a mais. Além de aumento de pessoas atuando, também haverá um processo de capacitação para os profissionais da saúde e farmacêutico.
Haverá ainda um posto de coleta de sangue para os exames necessários do paciente com suspeita de dengue, que está sendo montado na região do bairro Nova Cidade. O posto funcionará no Pronto Atendimento Caio Lucius de Oliveira Silva Filho, com o objetivo de agilizar a confirmação de casos da doença na cidade.
Os anúncios foram feitos no mesmo dia em que o secretário de Saúde Jorge Correa divulgou os dados sobre o avanço da doença na cidade.
De acordo com o apresentado, a cidade corre o risco de viver uma epidemia de dengue devido ao avanço do Primeiro Levantamento Rápido do Índice de Infestação de Aedes aegypti (LIRAa) de 2011, que chegou a 4,9%, acima do preconizado pelo Ministério da Saúde, ou seja abaixo de 1%. Em janeiro de 2010, o índice foi de 5,7%.
Uma das preocupações da secretaria é com as condições climáticas, que contribuem para o surgimento de focos do mosquito. Para reduzir os riscos, os agentes de endemia visitam as residências em busca de focos da dengue e orientando a população.
Vale lembrar que em alguns casos a um dos problemas encontrados pelos agentes durante as visitas foi o número de residências fechadas. Até 22 de janeiro de 2011, foram notificados 12 casos contra 71 no mesmo período em 2010.
Os maiores criadouros foram encontrados em vasos e pratos de plantas, recipientes de degelo, bebedouros de animais, com 27,9%. Em seguida, o lixo e sucatas com 25,7%; tambores 18,2% piscinas, calhas, lajes e ralos 11,9%, pneus 8,9%; buracos em árvore e bromélias 4,5% e caixas d’água que antes era um dos maiores criatórios, caiu para 3%.
da redação com informações da Secom/Saúde