Na manhã desta terça-feira (16), a Secretaria de Estado de Saúde confirmou mais duas mortes por Chikungunya em Sete Lagoas. As vítimas, um homem de 87 anos e uma mulher de 77 anos, faleceram no Hospital Municipal Monsenhor D’Amato em fevereiro e março, respectivamente.
Com as novas confirmações, o número de mortes por arboviroses na cidade sobe para 15. Destas, 12 foram por Chikungunya (sete homens entre 45 e 97 anos e cinco mulheres entre 58 e 94 anos) e três por Dengue (uma menina de oito anos, uma mulher de 37 anos e um jovem de 17 anos).
Sete Lagoas segue sendo a cidade com o maior número de casos de Chikungunya e mortes pela doença no estado.
Até o dia 6 de abril, Sete Lagoas registrou oficialmente 9.725 notificações de suspeita de Chikungunya (1.977 confirmados), 8.168 notificações de dengue (299 confirmados) e 40 notificações de Zika (sem casos positivos).
Redução nos casos e ações da Prefeitura
Apesar dos óbitos, a superintendente geral de Promoção e Vigilância em Saúde do Município, Maitê Rodrigues, destaca a queda nas notificações e a ausência de novos óbitos confirmados há um mês. “São óbitos antigos, mas só agora o Estado confirmou os resultados das investigações. Atualmente estamos em queda nas notificações e há um mês sem novos óbitos confirmados”, explica.
Desde novembro de 2023, a Prefeitura de Sete Lagoas vem realizando diversas ações no combate às arboviroses, como:
- Contratação e capacitação de mais agentes comunitários de saúde (ACS) e agentes de combate a endemias (ACE);
- Ampliação do horário de atendimento de várias unidades de saúde;
- Abertura de unidades de saúde aos sábados;
- Realização de mutirões de limpeza em diversos bairros;
- Adoção de protocolos de atendimento específicos na UPA 24 Horas e no PA Belo Vale;
- Aplicação de fumacê e bloqueios;
- Inauguração da nova sala de hidratação para pacientes com sintomas leves.
Paralelamente, a Codesel intensificou a fiscalização em lotes vagos e ampliou a limpeza e capina de espaços públicos.
Da redação