A febre oropouche, transmitida por mosquitos, registra um aumento preocupante no Brasil. Até 13 de março, o país já contabilizava 5.102 casos, um número cinco vezes maior do que o registrado em 2023.
A doença apresenta sintomas semelhantes à dengue e chikungunya, como dor de cabeça, dores musculares e nas articulações, náuseas e diarreia.
A região Norte concentra a maioria dos casos, com destaque para Amazonas (2.947) e Rondônia (1.528). No entanto, outros 11 estados também registram a doença: Bahia, Acre, Espírito Santo, Pará, Rio de Janeiro, Piauí, Roraima, Santa Catarina, Amapá, Maranhão e Paraná.
Segundo o Ministério da Saúde, a descentralização da distribuição dos testes diagnósticos pode estar contribuindo para o aumento no número de casos notificados.
A principal medida para prevenir a febre oropouche é o combate ao mosquito Culicoides paranensis, conhecido como Maruim. Medidas como eliminar os criadouros, usar repelente e roupas adequadas são essenciais.
Devido à similaridade dos sintomas com dengue e chikungunya, o diagnóstico preciso da febre oropouche depende de avaliação médica, epidemiológica e laboratorial.
Da redação com Estadão