Sete Lagoas tenta seguir a meta estipulada pelo Governo do Estado de Minas Gerais para a redução da mortalidade infantil.
De acordo com dados preliminares de 2009, a mortalidade infantil está em torno de 11,26, para cada mil bebês nascidos vivos, ou seja, para cada mil bebês nascidos vivos, cerca de 11 não sobrevivem. “Lembramos que esses dados são parciais, o Ministério da Saúde ainda não fechou os dados de 2009 e 2010, portanto não refletem a taxa absoluta do município”, explicou Márcia Benício, Superintendente de Vigilância em Saúde de Sete Lagoas.
Em 2010, o levantamento parcial revelou uma taxa de 13,65 mortes para cada mil bebês nascidos vivos. O pactuado com o MS era de 13,04 mortes para cada mil bebês nascidos vivos. Já para 2011, o município pactuou com o MS 12,53 mortes para cada mil nascidos vivos. “Queremos alcançar esse ano a meta pactuada com o Estado, para isso algumas atitudes foram tomadas pela Prefeitura”, ressalta.
Um dos fatores que vem auxiliando na implantação do atendimento às gestantes de alto risco e a criação do Comitê Municipal de Defesa da Vida. O Centro Viva Vida (CVV) já realiza, há quase três anos, o atendimento aos recém nascidos de alto risco.
Márcia lembra que a ampliação das Estratégias de Saúde (ESF’s), de 32 para 42, também é uma meta da Prefeitura que irá reduzir a mortalidade infantil. “Com o trabalho preventivo, ou seja, as gestantes realizando corretamente o pré-natal, iremos também reduzir esses números”, lembrou a Superintendente.
Em Sete Lagoas, a maternidade Odete Valadares desde novembro de 2006 conta com a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) neonatal, que hoje é referência para 34 cidades vizinhas, ou seja, 650 mil pessoas.
Segundo informações da Secretaria de Estado de Saúde, em Minas Gerais a taxa de óbitos infantis caiu de 17,55 em 2003, para 14,06 em 2009, o que representou uma redução de 19,9% do índice.
A meta até 2023 é reduzir para 8 por mil nascidos vivos, atingindo um dígito, considerado tolerável pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Houve também queda na Razão da Morte Materna (RMM), de 39,31 para 26,24, entre 2003 e 2010, uma diminuição de 33,25%. Desde 2003, o Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Saúde (SES), investiu aproximadamente 129 milhões em cerca de 700 municípios mineiros.
da redação