O levantamento feito pela Secretaria Municipal de Saúde de Sete Lagoas revelou dados animadores sobre a evolução da dengue na cidade. De acordo com os dados levantados entre os dias 2 de janeiro e 12 de fevereiro, foi registrado apenas um caso confirmado de dengue,no bairro Catarina.
Até o momento, chega a 48 o número de notificações da doença, apenas neste ano. Desses casos, seis foram descartados como dengue, 41 tiveram resultado inconclusivo e um foi confirmado como dengue clássica.
Outra noticia importante para cidade é que até o momento não foi registrado nenhum caso de dengue hemorrágica. Os bairros com maior número de notificação são o Manoa e Padre Teodoro, Belo Vale e Santa Luzia, cada um com três casos notificados.
Vale lembrar que Sete Lagoas teve o número de agentes de saúde que atuam na cidade ampliado de 150 para 180, com o objetivo de conter o avanço da doença no município.
Além disso, a cidade passa a contar com ações contra a dengue como a atuação de mais um posto de coleta de sangue para agilizar a realização dos exames de confirmação da doença.
Haverá ainda um posto de coleta de sangue para os exames necessários do paciente com suspeita de dengue, que está sendo montado na região do bairro Nova Cidade. O posto funcionará no Pronto Atendimento Caio Lucius de Oliveira Silva Filho, com o objetivo de agilizar a confirmação de casos da doença na cidade.
Segundo divulgado no mês passado pela secretaria de saúde, o Primeiro Levantamento Rápido do Índice de Infestação de Aedes aegypti (LIRAa) de 2011, que chegou a 4,9%, acima do preconizado pelo Ministério da Saúde, ou seja abaixo de 1%. Em janeiro de 2010, o índice foi de 5,7%.
Portanto vale reforçar que para conter o avanço da doença basta que os moradores da cidade passem a evitar a proliferação dos focos de dengue na cidade como, por exemplo, água parada e pontos com lixo parado.
Os maiores criadouros foram encontrados em vasos e pratos de plantas, recipientes de degelo, bebedouros de animais, com 27,9%. Em seguida, o lixo e sucatas com 25,7%; tambores 18,2% piscinas, calhas, lajes e ralos 11,9%, pneus 8,9%; buracos em árvore e bromélias 4,5% e caixas d’água que antes era um dos maiores criatórios, caiu para 3%.
da redação com informações da SECOM/Saúde