Ao completar quatro anos de implantação, o Programa Farmácia Popular do Brasil – do Ministério da Saúde – ampliou o acesso a medicamentos de 469.643 atendimentos no ano de 2004 para mais de 9 milhões, no ano de 2008. Nos quatro anos de funcionamento, o programa já realizou mais de 24.800.000 atendimentos. A farmácia de número 500 será inaugurada na quinta-feira (20), no município de Portel (Pará).
No total, 393 municípios participam do programa e mais de 88 milhões de brasileiros – o equivalente a toda população da Alemanha – têm acesso a medicamentos a preço de custo. Além das unidades próprias, 5.039 farmácias e drogarias da rede privada exibem a marca “Aqui tem Farmácia Popular”, onde o governo arca com parte do valor (cerca de 90%) de alguns medicamentos, sobretudo aqueles para hipertensão, diabetes e anticoncepcionais, e o usuário paga o restante. A meta é chegar a 2009 com 600 farmácias populares em funcionamento e a 2011 com 19,7 mil farmácias da rede privada credenciadas em todo o país.
Nas unidades próprias, o atendimento é padronizado. Elas contam com farmacêuticos em tempo integral treinados para orientar os usuários quanto à utilização dos medicamentos. Os remédios, produzidos em laboratórios públicos e privados, são comprados pela Fundação Oswaldo Cruz. Dessa forma, é possível obter uma redução de até 90% no preço dos produtos em relação ao mercado.
São oferecidos 107 tipos diferentes de medicamentos entre frascos, cartelas, bisnagas, injetáveis e preservativos masculinos, todos de acordo com a Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (Rename), que considera as prioridades nacionais de saúde, segurança, eficácia terapêutica, qualidade, além da disponibilidade de produtos. Os cinco medicamentos mais procurados são sinvastatina (redutor de colesterol), omeprazol (contra gastrite), atenolol (tratamento da hipertensão), ácido acetilsalicilico (analgésicos e antiinflamatórios) e metformina (antidiabéticos orais).