No último domingo, 31, uma moradora que não quis se identificar, tentou atendimento pediátrico para o filho na Unidade de Pronto Atendimento, UPA III, Juvenal Paiva. Segundo a moradora, ela teve que voltar para casa sem atendimento porque o médico que estaria de plantão não estava na unidade e não atendeu ao celular.
“Mães que trazem filhos para consulta na nova UPA estão voltando para casa sem que seus filhos tenham sido atendidos, pois não há pediatras na cidade, nenhum atende ao celular”, contou a moradora.
Segundo a mãe, o diretor da UPA teria ligado várias vezes para o celular do plantonista que dava sinal de estar desligado. “Por fim uma assistente social atendeu um por um dos pais das crianças para avisar que seus filhos não seriam atendidos por falta de profissional e que formalizassem uma reclamação junto a corregedoria”, contou a moradora.
O coordenador médico da UPA III, Dr. Paulo, explicou que no domingo, 31, no Hospital Municipal havia pediatra de plantão garantindo a assistência para a Urgência e a Emergência do município de Sete Lagoas, na especialidade pediatria.
Em nota foi informado que “todas as pessoas que aguardavam na UPA o atendimento pediátrico foram acolhidas pela assistente social que orientou sobre o ocorrido e orientou os casos classificados pelo Protocolo de Manchester como “pouco urgente” a procurarem o ESF, no dia seguinte ou aguardassem o período noturno que teria pediatra”.
Ainda segundo a coordenação da UPA na mesma data uma criança com crise de asma grave foi acolhida, levada para a sala de emergência e estabilizada pelo clínico de plantão e posteriormente encaminhada para o Hospital Municipal.
“Isso exemplifica o que foi relatado acima sobre a garantia de atendimento da Urgência e Emergência a todos que procuraram a UPA no período diurno de 31, domingo”, finaliza o texto da nota.
Por Nayara Souza