E a polêmica sobre a ampliação da capacidade de público do Estádio Raymundo Sampaio, a Arena Independência, continua! Após o jogo realizado na semana passada, diante do Independiente Del Valle, pela segunda rodada do grupo 5 da Copa Libertadores, o Atlético atingiu a marca de dez rendas superiores a R$ 1 milhão no Estádio.
Número relevante para um local que tem capacidade liberada para 23 mil torcedores. Mas no que depender da BWA Arenas, empresa que administra o Independência, o público pode ficar maior nos próximos meses, com a capacidade subindo para 31 mil pessoas, algo que é desejo antigo do próprio Atlético, sócio comercial da empresa.
Um estudo sobre como ampliar o estádio já foi encomendado. O desejo é de construir arquibancadas móveis, do mesmo estilo das que foram utilizadas na Arena Corinthians durante a Copa do Mundo.
No entanto, para ampliar o Independência, a BWA e o Atlético dependem de uma autorização especial, além das licenças legais. O estádio do Horto pertence ao América, que por enquanto segue sem interesse em ceder aos desejos da administradora.
Através do twitter um dos presidentes do América, Alencar da Silveira Júnior, reforçou a posição do clube. O dirigente ainda aproveitou para cobrar da BWA o aluguel, que segundo ele, estaria atrasado em dois meses. Segundo Alencarzinho, qualquer modificação no Independência o América tem que concordar e aprovar, pois não se faz aplicação sem autorização do proprietário.
Essa novela promete render muitos capítulos e o entendimento entre todos os envolvidos, pelo menos a princípio, não parece ser tão simples assim, como se imaginava num primeiro momento!
Tempo Esportivo
Não é possível precisar o quanto esta informação é relevante, mas não deixa de ser um assunto que, indiretamente, traduz o bom momento do Atlético no cenário esportivo internacional, sobretudo após a conquista da Copa Libertadores da América, em 2013.
Os nomes de dois jogadores do Galo estão presentes na lista dos 500 atletas mais importantes do futebol mundial. A relação é elaborada pela revista World Soccer e foi atualizada no fim da semana passada. O meia equatoriano Juan Cazares e o atacante Lucas Pratto entraram na listagem deste ano. Além da dupla, o nome do zagueiro Jemerson, que recentemente se transferiu para o Mônaco, da França, também figura na publicação.
O Brasil está representado por 34 jogadores. Dentre eles, sete atuam no futebol nacional. Os nomes de Alisson (Internacional), Gabigol, Lucas Lima e Ricardo Oliveira (Santos), Gabriel Jesus (Palmeiras), Luan (Grêmio) e Rodrigo Caio (São Paulo) fazem parte da lista. Entre os estrangeiros que estão no futebol brasileiro constam os argentinos Federico Mancuello (Flamengo) e Lucas Pratto, os equatorianos Miler Bolanos (Grêmio) e Juan Cazares, o boliviano Damian Lizio (Botafogo) e o peruano Paolo Guerrero (Flamengo).
Apesar do momento do futebol brasileiro não ser dos melhores, quando o assunto é revelar e exportar talentos o país aparece em terceiro lugar. Na frente dos brazucas estão a Espanha, com 39 indicados, e a Argentina, com impressionantes 46 atletas na relação.
Já no aspecto relacionado aos certames, o Brasil teve 13 indicações, e o Campeonato Brasileiro apareceu, apenas, como o décimo mais influente do mundo. Com 69 atletas indicados, o Campeonato Inglês segue como o torneio mais influente do planeta, seguido por Espanhol, Alemão, Italiano e Francês.
Se estas informações são ou não de extrema importância, ainda não se sabe, ao certo, mas que esses números servem como indicadores para mostrar o que precisa ser mantido e o que tem de ser melhorado, quanto a isso, não restam dúvidas. Agora é saber interpretar os números e retomar o caminho do crescimento do futebol nacional, tão sofrido após sucessivos desastres e escândalos dentro e fora de campo!
Belo Horizonte conquista todos os títulos da 1ª Copa de Vôlei de Sete Lagoas
Com apoio da Secretaria Municipal de Esportes e Lazer, foi realizada, no último final de semana,a 1ª edição da Copa de Vôlei de Sete Lagoas. Organização, ótimo nível técnico das equipes participantes e boa presença de público marcaram esta iniciativa que, pelo sucesso constatado, deverá ser repetida nos próximos anos, podendo, inclusive, fazer parte de forma definitiva do calendário esportivo do município.
Sete Lagoas conseguiu se destacar em todas as categorias, revelando bons atletas e mostrando bastante competitividade, mas foi na modalidade juvenil masculina que surgiu o melhor resultado, onde o time conquistou um honroso segundo lugar.
A cidade recebeu grandes equipes do voleibol mineiro. A iniciativa surgiu através de uma parceria da associação Trem de Minas (ASSTREM) em conjunto com o projeto Amigos do Vôlei e a Secretaria Municipal de Esportes e Lazer e teve como principal objetivo a promoção do voleibol amador nas categorias juvenil e adulto, bem como a integração as diversas instituições envolvidas.
Ao todo, a competição contou com 18 equipes e 270 atletas que disputaram as partidas no ginásio Poliesportivo da UNIFEMM, com portões abertos para o público em geral. Para a realização do evento, a Secretaria Municipal de Esportes e Lazer disponibilizou parcerias que reforçaram o apoio da Prefeitura nas inovações feitas pelo esporte e a perspectiva de que atividades desta natureza são capazes de refletir no futuro, descobrindo novos talentos e criando práticas saudáveis para toda a população.
Os principais resultados foram os seguintes:
Categoria Juvenil Masculino:
Campeão: OTA de Belo Horizonte
Vice-campeão: Sete Lagoas
Terceiro lugar: Mariana
Categoria Adulto Feminina:
Campeão: Superball de Belo Horizonte
Vice-campeão: MEC de Belo Horizonte
Terceiro lugar: Stars de Belo Horizonte
Categoria Adulto Masculina:
Campeão: Macksudde Belo Horizonte
Vice-campeão: Boca Vôlei de Paraopeba
Terceiro lugar: UCB de Belo Horizonte
Ainda sobre a categoria masculina adulta, os principais destaques do torneio foram:
Melhor passe: Miguel da UCB
Melhor bloqueio: Danilo do Boca Vôlei
Melhor atacante: Jordan do Macksud
Melhor levantador: Baiano do Macksud
Melhor jogador: Dante do Macksud
Depois do vexame no meio de semana, o Minas Boca voltou a perder em casa no Módulo II
A caminhada do Minas Boca no Campeonato Mineiro do Módulo II de 2016 não poderia ser mais desastrosa. Acumulando sucessivos resultados negativos dentro e fora de casa e amargando a lanterna do Grupo B da competição, a equipe ainda teve que conviver com um dos capítulos mais lamentáveis da história recente do futebol profissional de Minas Gerais.
Devido a uma decisão totalmente amadora da diretoria do Minas Boca, em viajar no dia do jogo após o almoço para a cidade de Muriaé, onde o time jogaria na noite da última quinta-feira (25), contra o Nacional de Muriaé. O time que foi criado em Sete Lagoas, mas que hoje pertence a empresa Proesp de Belo Horizonte, com sede também na Arena Pitangui da Capital mineira, acabou derrotado por WxO, por não ter chegado a tempo no Estádio Soares de Azevedo, para a disputa do jogo que estava programado para ser iniciado às 20 horas.
Não contando com a presença do Minas Boca em campo, o árbitro Wilson do Carmo aguardou o tempo determinado pelo regulamento, de 30 minutos, para, em seguida, confirmar o encerramento da partida, com vitória do Nacional por WxO, que significa, em termos práticos, um triunfo por 3×0.
Ao chegarem na cidade de Muriaé, os dirigentes do Minas informaram que o atraso se deu por dois motivos: Queda de uma barreira em uma das rodovias de acesso a Muriaé, e também pelo fato de que o motorista do ônibus que levada a delegação acabou se perdendo ao tentar encontrar uma estrada alternativa. Diante dos fatos ocorridos, a direção do Minas foi orientado a fazer um B.O junto a Polícia Rodoviária Federal, para ser apresentada como prova na Federação Mineira, que deverá mandar o caso para apreciação do Tribunal de Justiça Desportiva.
Dentro de campo, os maus resultados se sucedem. No último domingo (28), após começar bem e até sair na frente no placar, a equipe de Sete Lagoas levou a virada na etapa complementar e amargou sua quarta derrota no Campeonato Mineiro do Módulo II.
Desta feita, o algoz foi o Democrata de Governador Valadares, que ao vencer por 2 x 1, assumiu a liderança da chave e afundou ainda mais o Minas na lanterna do Grupo B. Se estivesse terminada hoje a fase classificatória, a equipe estaria rebaixada à Terceira Divisão do futebol mineiro.
Pelo regulamento da competição, os 12 participantes foram divididos em dois grupos de seis. Após jogarem em turno e returno, os três melhores colocados de cada chave se classificarão para o Hexagonal Final. Neste Hexagonal, também disputado em turno e returno, serão apontados os dois classificados para a Primeira Divisão do futebol mineiro em 2017.
Os resultados da quinta rodada foram os seguintes:
Patrocinense 0 x 1 Mamoré de Patos de Minas
CAP Uberlândia 0 x 0 Araxá
Formiga 1 x 2 Uberaba
Ipatinga 2 x 0 Social de Coronel Fabriciano
Minas Boca 1 x 2 Democrata-GV
A classificação do Grupo B após o encerramento do primeiro turno da primeira fase (5ª rodada) rodada é a seguinte:
Os próximos jogos do Minas Boca na competição serão os seguintes:
Segunda-feira (07/03): Democrata – Em Governador Valadares
Quinta-feira (10/03): Nacional de Muriaé – Em Sete Lagoas
Domingo (13/03): América – Em Teófilo Otoni
Sábado (19/03): Ipatinga – em Sete Lagoas
Sábado (26/03): Social – Em Coronel Fabriciano
Terá vida curta
O problema é o mesmo desde o início da temporada! No Campeonato Mineiro, diante do Tombense, Tricordiano, Tupi e agora o América e na Copa da Primeira Liga, frente ao Criciúma (já que contra o Fluminense o time conheceu a sua primeira derrota na temporada), o Cruzeiro vem sofrendo demais no fim das partidas para segurar o resultado positivo e o recuo em demasia para o campo de defesa pode ser a principal explicação.
Há quem diga que, o preparo físico do grupo, neste início de ano, também não está como deveria e a equipe vem se desgastando demais, sobretudo nas etapas complementares dos jogos.
Após o empate por 1 a 1 contra o América, que custou a liderança do estadual ao Cruzeiro (o Uberlândia é o novo líder), o técnico Deivid tentou explicar o excesso de acomodação do Cruzeiro nos últimos jogos e citou a maturidade como fator crucial para evoluir.
Com o gol marcado por Arrascaeta nos acréscimos do primeiro tempo, Deivid orientou seus jogadores a buscarem pelo menos mais um tento e ganhar tranquilidade dentro das quatro linhas. O que se viu, porém, foi algo diferente disso. O Cruzeiro não sofreu nenhuma grande pressão, mas deu espaço ao América e chamou o rival para o seu campo.
Mesmo atacando e levando perigo em algumas ocasiões, o excesso de acomodação acabou gerando o gol de empate, com Bryan tendo espaço suficiente para pensar, ajeitar e soltar a bomba antes de marcar, já nos minutos finais da partida.
Conforme dito pelo técnico, o América acertou o alvo de Fábio por três vezes em toda a partida. No entanto, o time da casa não conseguiu ficar com a bola, o que impediu os jogadores de administrarem o resultado com menos riscos de ser vazado.
Junte-se a tudo isso a impaciência do torcedor e a desconfiança da imprensa e de parte das pessoas que trabalham dentro do clube. O resultado é que Deivid já balança no cargo de treinador do Cruzeiro e se novos tropeços ocorrerem nas próximas semanas, fatalmente será demitido, política costumeira no futebol brasileiro.
Se a diretoria já errou ao efetivá-lo como técnico, em dezembro do ano passado, um novo erro deverá ser cometido se ele sair agora, pois, a despeito da sua pouquíssima experiência como técnico de futebol, o tempo de trabalho ainda é muito curto para uma análise criteriosa e uma decisão de ruptura de trabalho. Coisas do pobre e envelhecido futebol brasileiro!
Álvaro Vilaça é formado em Comunicação Social e Marketing, apresentador de TV, narrador e repórter esportivo da Rádio Inconfidência de Belo Horizonte, Diretor de Programação e Coordenador de Esportes da Rádio Eldorado e do Jornal Hoje Cidade. Também é o responsável pela coluna de Esportes do Jornal Notícia e é professor de Negociação, Compras e Marketing das Faculdades Promove de Sete Lagoas. Pós-Graduado em Administração e Marketing