Os cantos homofóbicos entoados pela torcida do Corinthians no clássico com o São Paulo, há um mês, na Neo Química Arena, farão o time alvinegro jogar uma partida com portões fechados. A punição foi aplicada pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD).
O Corinthians foi enquadrado no artigo 243-G do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), que versa sobre “praticar ato discriminatório, desdenhoso ou ultrajante, relacionado a preconceito em razão de origem étnica, raça, sexo, cor, idade, condição de pessoa idosa ou portadora de deficiência”.
O clube corria risco até de perder pontos no Brasileirão, conforme determinado pelo Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD) em casos de discriminação praticada por um grande número de pessoas ligadas a uma mesma entidade desportiva. A perda de pontos também está prevista no Regulamento Geral de Competições (RGC) da CBF, que tem prometido sanções mais severas em casos de discriminação no futebol.
Na ocasião, os corintianos começaram a cantar uma música que se referia aos são-paulinos como “bichas”. Só havia torcida do time da casa no estádio.
“Vamos, vamos Corinthians! Dessas bichas teremos que ganhar!”, gritavam. No telão da Neo Química Arena, um aviso pedia para que a ação dos torcedores fosse interrompida. “É proibido emitir cantos discriminatórios, racistas, homofóbicos ou xenófobos”, lia a mensagem.
Após a exibição do texto, a torcida corintiana aumentou a intensidade do canto. O árbitro Bruno Arleu de Araújo, então, paralisou o jogo por três minutos, até que os gritos fossem contidos. A partida foi reiniciada normalmente.
Que essa punição sirva de lição para as torcidas de todos os times. O nível das punições está aumentando e a tolerância com esse tipo de atitude está cada vez menor.
Tempo Esportivo
1º Tempo
Nesta quarta-feira o Democrata completou mais uma ano de fundação! Quem diria que, 109 anos depois daqueles encontros no Bar Chique, o Democrata Futebol Clube comemoraria mais um aniversário dessa rica história centenária.
São capítulos de glórias, tristezas, alegrias e muito trabalho ao longo de décadas. Como toda entidade centenária, os desafios e dificuldades são grandes, mas, o Jacaré, outrora combalido e desacreditado, segue vivo rumo a um futuro promissor.
Neste aniversário, os nossos parabéns vão para as inúmeras famílias de Sete Lagoas e região e aquelas espalhadas por todo o Brasil e o mundo que, de alguma forma, constroem o Democrata Futebol Clube. Famílias de colaboradores, torcedores, dirigentes, conselheiros, jogadores, membros de comissão técnica, patrocinadores, prestadores de serviço, fornecedores… Vamos, juntos sempre, trabalhando por um futuro melhor. E que o 2024 possa ser o ano de um novo retorno e de permanência definitiva à elite do futebol profissional de Minas Gerais.
2º Tempo
É de enlouquecer! No dia em que Eduardo Coudet retornou a Belo Horizonte, em meio ao imbróglio que envolve a rescisão com o Atlético, Hulk e Jemerson falaram sobre a situação do treinador. Ao anunciar a saída do argentino, no último domingo, o clube afirmou que o técnico havia comunicado a todos sobre a decisão de deixar o Galo, ainda no vestiário, após empate por 1 a 1 com o Bragantino.
Jemerson e Hulk falaram rapidamente com a imprensa, enquanto atendiam torcedores à porta da Cidade do Galo. De dentro do carro, o zagueiro foi questionado se os atletas sentiram que houve despedida por parte do treinador e foi enfático: “Não, ele não se despediu da gente, não.”
Hulk, no entanto, desconversou desde o início, quando perguntado se sabe sobre o futuro de Eduardo Coudet. “Eu não contrato e não demito. Sou funcionário, estou chegando para trabalhar também. Eu sei que o treino é às três e meia.”
Jemerson foi questionado sobre como aconteceu o diálogo com o treinador no Mineirão. Respondeu que “quase tudo” foi divulgado na imprensa nos últimos dias. O zagueiro, por outro lado, desconversou quando perguntado se estava esperando o treinador no centro de treinamentos: “Aí é com a diretoria”, respondeu. Os jornalistas insistiram sobre o tema de despedida, e a resposta foi em linha parecida: “É com a diretoria, é o diretor quem vai falar”.
No panorama atual, Atlético e Eduardo Coudet caminham para sacramentar o fim da relação sem envolver a cobrança de multa rescisória, que poderia ser cobrada pelas duas partes.
No vestiário, após o empate com o Bragantino, Coudet adotou um discurso de despedida com os jogadores, segundo apurou a reportagem. No que foi interpretado pelo elenco e pelos e dirigentes como um comunicado de demissão. Dias duros para o torcedor atleticano, principalmente, porque em duas semanas o time terá uma decisão diante d Libertad, no Paraguai, para tentar avançar às oitavas-de-final da Copa Libertadores da América. Aguardemos as cenas dos próximos capítulos!