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Coluna / Álvaro Vilaça / Tempo Esportivo / Copas de futebol movimentam o mundo e também Sete Lagoas

Quando retornou a Paris após o tratamento da lesão no Brasil, Neymar já era alvo de alguma insatisfação dos torcedores do PSG, mas sua aura de craque da seleção brasileira ainda embalava sua idolatria. Hoje, Neymar já não é mais a estrela inconteste, sendo visto como uma espécie de ídolo controverso, na distante terceira posição entre os atletas mais admirados do clube por seus torcedores - atrás de Mbappé e Cavani. Ainda assim o astro segue cercado de expectativas para a temporada 2019/2020, até em função do altíssimo investimento feito pelo clube para a sua contratação junto ao Barcelona, numa das transações mais caras da história do futebol mundial.

Neymar se lesionou durante o amistoso de preparação para a Copa América, contra o Catar./ Foto: ReproduçãoNeymar se lesionou durante o amistoso de preparação para a Copa América, contra o Catar./ Foto: Reprodução

Mbappé assegura que, de seu lado, não haverá rivalidade. "Nossa relação é de respeito e admiração recíprocas. Ele me disse que estava muito contente por mim, e eu acredito, porque ele é um cara legal", afirmou recentemente à revista France Football.

O certo é que Neymar tem diante de si a necessidade de reconstruir a imagem como profissional, mostrando estar mais comprometido com o esporte, do que com o marketing pessoal. E essa reconstrução se dará em um momento delicado de sua carreira, após o corte da seleção para a disputa da Copa América e, sobretudo, em função dos escândalos extracampo, algo que tem se tornado frequente na vida do jogador.

Se do ponto de vista esportivo, o apoio dos torcedores caiu, a imagem de Neymar continua a ser uma vantagem para o PSG como negócio. Desde que chegou, o clube parisiense aumentou sua receita em merchandising em 78%, e não para de assinar novos e mais vantajosos contratos de patrocínio. O craque continua a ser um combustível para a marca, que multiplicou o número de fãs na Ásia por quatro, por exemplo. Por incrível que pareça, em termos de popularidade, Neymar está próximo de Ronaldo e supera Messi nessa região do mundo.

Como o Brasil vai se virar sem Neymar durante a Copa América? Essa é uma pergunta que só o tempo será capaz de responder. Os jogos da primeira fase não servem de base, porque Bolívia, Venezuela e Peru estão num nível técnico muito inferir ao do Brasil, com ou sem Neymar. 

Não há como discutir a qualidade técnica do Neymar. Ele poderia ser um jogador no estilo Ronaldinho. Driblador, que vai pra cima, excelente no 1 × 1, mas que sabe a hora de fazer um corta-luz ou um toque de primeira e fazer o jogo fluir. Quem abriria mão de um jogador assim? Mas faz tempo que o jogo do Neymar virou parar na frente do marcador e realizar o desafio pessoal de passar por ele. Esse recurso é raro e tem que ser usado. Mas nem sempre é a melhor opção. 

Os possíveis futuros duelos diante de Argentina, Uruguai e até mesmo Paraguai e Colômbia poderão sinalizar do que esse time de Tite é capaz de fazer sem seu principal jogador!

 

Copa Promove de Futebol Society movimenta Sete Lagoas

No último sábado dia 08 de junho, foi realizada a primeira rodada da Copa Promove de Futebol Society, em sua segunda edição. O torneio é uma realização das Faculdades Promove de Sete Lagoas, em parceria com o Colégio Promove e a Rádio Eldorado (ao lado do Jornal Hoje Cidade e Portal Sete) e reúne mais de 120 atletas, entre alunos e ex alunos da Faculdade, funcionários, professores e estudantes do colégio.

Campeão em 2018, o time do Administrativo - Rádio Eldorado começou com o pé direito a edição de 2019 da Copa Promove de Futebol Society./ Foto: DivulgaçãoCampeão em 2018, o time do Administrativo - Rádio Eldorado começou com o pé direito a edição de 2019 da Copa Promove de Futebol Society./ Foto: Divulgação

As partidas estão sendo disputadas no Espaço Gol de Placa, uma aprazível praça esportiva da cidade que fica localizada na rua Alcides Fonseca, 77, bairro Henrique Nery (atrás do Posto Castelo). Além de ter uma quadra moderna, que permite a realização dos jogos com muita qualidade, o local dispõe de atendimento de bar, música ao vivo e muito mais. 

Participam do torneio vários universitários ligados aos mais variados tipos de cursos da Faculdade. O curso de Engenharia Civil é o que tem a mais representatividade. Ao todo são seis times, alguns deles com nomes bastante exóticos: Mercenários, Kiwi Sem Pelo, Reco Reco, Kd a Lista, Dinastia e Fanátikus. O curso de Direito é representado pelo Habeas Pernas. Os alunos dos cursos de Comunicação, Redes e Administração se juntaram para montar o time do Sapiens Futebol Clube. Da Administração também surgiu a equipe do Galácticos. O Riviera é formado por alunos e professores do Colégio Promove e os colaboradores, e professores das Faculdades Promove e Rede Eldorado de Comunicação se juntaram para compor o time do Administrativo / Rádio Eldorado, que por sinal, conquistou o título da primeira edição, em 2018. 

As equipes foram divididas em três chaves, sendo que somente o último colocada de cada grupo será eliminado. Os oito classificados seguirão para a fase de quartas-de-final. A distribuição das 11 equipes nos grupos ficou assim:

Chave A: Riviera, Habeas Pernas, Fanátikus e Galácticos.

Chave B: Dinastia, Kd a Lista, Sapiens e Mercenários.

Chave C: Reco Reco, Administrativo / Rádio Eldorado e Kiwi Sem Pelo

Veja os resultados da primeira rodada:

Galácticos 15 x 03 Riviera

Fanátikus 08 x 03 Habeas Pernas

Mercenários 11 x 01 Dinastia

Kd a Lista 16 x 02 Sapiens

Administrativo / Rádio Eldorado 08 x 05 Reco Reco

Folgou na rodada: Kiwi Sem Pelo

Ao todo foram marcados 72 gols na primeira rodada, o que proporcionou a incrível média de 14,4 gols por confronto.

Os jogos do próximo sábado são os seguintes:

13:00 – Reco Reco x Kiwi Sem Pelo

14:00 – Dinastia x Kd a Lista

15:00 – Sapiens x Mercenários

16:00 – Riviera x Habeas Pernas

17:00 – Fanátikus x Galácticos

Folga na rodada: Administrativo / Rádio Eldorado

O Diretor Administrativo e Financeiro das Faculdades Promove, Márcio Portilho, falou sobre a importância da competição para todos os participantes: “É um momento muito especial para todos nós, porque conseguimos unir educação e esporte e essa é uma fusão que, sabemos, trás grandes benefícios para todos os envolvidos. A Faculdade, o Colégio e a Rádio Eldorado são grandes geradoras de emprego e de ensino na cidade, sendo, portanto, ótimas prestadoras de serviço para os habitantes de Sete Lagoas e das cidades adjacentes. Sintam-se todos convidados a prestigiar a nossa Copa Promove”! 

A grande final da 2ª Copa Promove de Futebol Society está prevista para o dia 20 de julho, no Espaço Gol de Placa, quando haverá também uma grande festa, com show, homenagens, entrega da premiação aos finalistas e muita confraternização. O local é aberto para o público em geral sem cobrança de ingressos. 

 

Brasil entra em campo a partir de sexta-feira em busca de título e quebra de tabu

A Seleção Brasileira, cabeça de chave do Grupo A, entra em campo esta semana para fazer a sua estreia na Copa América. Os duelos da primeira fase do torneio serão contra Bolívia, Venezuela e Peru. O Brasil tentará conquistar o título da competição pela nona vez na história e se isso acontecer, vai quebrar um tabu que tem incomodado o torcedor canarinho: A Seleção Brasileira não conquistar o título de uma competição oficial desde 2013, quando bateu a Espanha por 3 x 0 no Maracanã e levantou a taça da extinta Copa das Confederações. 

A estreia da equipe comandada por Tite será contra a Bolívia, na cidade de São Paulo, no Estádio do Morumbi, nesta sexta-feira. Na sequência, o elenco viajará para Salvador, onde disputará o segundo duelo contra a Venezuela na Arena Fonte Nova. Por fim, a delegação retorna à São Paulo para o último jogo da fase de grupos, contra o Peru, dia 22, na Arena Corinthians.

Veja os detalhes dos jogos:

Brasil x Bolívia: 14 de junho (sexta-feira) - 21h30 - Morumbi, São Paulo.

Brasil x Venezuela: 18 de junho (terça-feira) - 21h30 - Arena Fonte Nova, Salvador.

Brasil x Peru: 22 de junho (sábado) - 16h - Arena Corinthians, São Paulo.

Caso o Brasil se classifique em primeiro, a Seleção poderá atuar no Mineirão, estádio onde sofreu a goleada histórica por 7 a 1 para a Alemanha na Copa do Mundo de 2014.

Líder do Grupo A, este seria o caminho do time brasileiro: No dia 27, o Brasil atuaria na Arena Grêmio, às 21h30, em partida válida pelas quartas de final. Já em 2 de julho, data de disputa das semifinais, o Brasil jogaria em Belo Horizonte para disputar uma vaga na decisão, também a partir das 21h30. Por fim, a finalíssima da competição, no Estádio do Maracanã, acontece em 7 de julho, às 16h.

Se chegar até a final, a equipe brasileira poderá jogar por todos os palcos que fazem parte da Copa América 2019: Mineirão, Arena Grêmio, Maracanã, Arena Fonte Nova, Morumbi e Arena Corinthians.

Caso o Brasil se classifique em segundo, disputará as quartas de final no Estádio do Maracanã, em 28 de junho. Na sequência, jogaria a semifinal na Arena do Grêmio, em 03 de julho. Vale destacar que a disputa por terceiro lugar será realizada na Arena Corinthians, em 06 de julho.

Há ainda a possibilidade de a Seleção se classificar entre os melhores terceiros colocados: Neste caso, o time de Tite ficaria localizado na outra chave, tendo pela frente adversários diferentes e jogando em Itaquera duas vezes na mesma semana.

Relembrando, o técnico Tite terá a sua disposição 23 jogadores convocados para a disputa da Copa América. Entre os nomes, 14 são remanescentes do Mundial da Rússia: Alisson, Ederson, Cássio, Marquinhos, Thiago Silva, Fagner, Filipe Luís, Miranda, Coutinho, Casemiro, Fernandinho, Firmino, Gabriel Jesus e William, que substitui Neymar, cortado por causa de uma grave lesão no tornozelo. Everton, do Grêmio, e a dupla Cássio e Fagner, do Corinthians, são os representantes de clubes brasileiros na lista. Os atletas que completam a lista são: Alex Sandro, Daniel Alves, Éder Militão, Allan, Arthur, Lucas Paquetá,David Neres e Richarlison. 

 

Categorias do futebol de base agonizam no Brasil

Depois de sofrer a maior humilhação de sua história com a goleada de 7 a 1 para a Alemanha nas semifinais da Copa do Mundo de 2014 e do futebol pouco convincente na Copa da Rússia, no ano passado, o futebol brasileiro precisa, mais do que nunca, reinventar-se, a começar pelas categorias de base.

“A forma com a qual perdemos para a Alemanha não foi normal. Também fomos muito passivos perante a Bélgica, na Rússia. Como outros países fizeram antes de nós, temos que rever muitos conceitos, sobre a organização do futebol, as nossas estruturas e a formação de jogadores”, declarou recentemente o ex-jogador Raí, que participou da campanha do tetra em 1994.

Com a seleção mais vitoriosa da história, o Brasil ainda é considerado o país do futebol, mas mostrou nestas Copas que seu jogo está ultrapassado e não acompanhou as mudanças ocorridas nos outros países. “Temos que ter a humildade de deixar de lado os cinco títulos mundiais e admitir que precisamos fazer uma revolução no nosso futebol. Precisamos de um tratamento de choque”, avisou Eduardo Tega, diretor da Universidade do Futebol, que promove cursos de capacitação de profissionais do esporte.

“Todo mundo está dando muita ênfase no aspecto micro, o apagão que a seleção brasileira sofreu durante seis minutos (quatro gols dos 23 aos 29 minutos do primeiro tempo da semifinal), e depois o tropeço na Rússia, e ignora o macro, que é todo o processo a longo prazo realizado pela Alemanha e outros países europeus para chegarem no nível em que estão hoje”, explicou.

De acordo com Marcelo Lima, coordenador técnico das categorias de base do São Paulo, o futebol brasileiro deixou de ser referência e “parou no tempo”.

“O mundo inteiro sempre copiou o futebol brasileiro. Na década de 70, a Holanda copiou o Brasil, atualizou, modernizou o estilo de jogo e encantou a todos na Copa de 1974. O futebol brasileiro sempre foi admirado, mas hoje está ultrapassado”, lamentou.

“Tudo isso é uma bola de neve que só tende a aumentar. A seleção poderia ter vivido uma crise semelhante em 2002, mas não aconteceu porque o Brasil tinha talentos individuais fora de série. Está acontecendo agora porque a gente está parado desde 2002″, enfatizou.

“Não temos que copiar o que está sendo feito nos outros países, temos que nos inspirar, aprender, e ao mesmo tempo resgatar o que tem de melhor no nosso futebol. Agora é o momento da mudança”, concordou Eduardo Tega, um dos fundadores do CEO da Universidade do Futebol aqui no Brasil. 

“Nas décadas de 60 e 70, o desenvolvimento das qualidades dos jogadores se fazia de forma muito espontânea. Jogava-se na rua, na praia, em campos de várzea. Hoje, com a expansão urbana, espaços naturais foram substituídos pelas estruturas rígidas dos clubes. Isso teve um grande impacto sobre a qualidade do nosso futebol. A habilidade criativa, que era a maior riqueza do nosso futebol, foi deixada de lado em prol de uma mecanização, uma robotização da formação dos jogadores”, analisou.

Há muita gente boa nas categorias de base, mas o problema é a estrutura políticas dos clubes. A pressão é muito grande entre os profissionais da área, que precisam vencer campeonatos para se manter no cargo. Em alguns casos, o técnico do sub-13 chega a torcer pelo fracasso do colega do sub-15 para assumir o lugar dele. Por isso, muitas vezes priorizam o perfil físico ao invés da inteligência de jogo. O maior problema é a ingerência política dentro das categorias de base. A dimensão técnica deveria ser a locomotiva, mas não é o caso.

O atleta tem que ser muito bem formado para entender as questões táticas. Não começa apenas no sub-13, quando os atletas integram as categorias de base dos clubes, precisa começar nas escolinhas de futebol ou na própria escola. Os atletas vêm sendo muito mal formados no Brasil, diferentemente do que a gente pode observar na Alemanha ou na Bélgica. Lá eles têm consciência de que a escola é fundamental. Tudo isso se transfere para o futebol.

Nesse cenário caótico e de muitas incertezas, a seleção do técnico Tite, que sofre com a perda de popularidade, tenta resgatar o relacionamento de cumplicidade com o torcedor. O título da Copa América pode ser um ponto de partida para que possamos voltar a viver dias gloriosos com a nossa seleção!

 

Álvaro Vilaça é formado em Comunicação Social e Marketing, apresentador de TV, ex-narrador e ex-repórter esportivo da Rádio Inconfidência de Belo Horizonte, Diretor de Programação e Coordenador de Esportes da Rádio Eldorado e do Jornal Hoje Cidade. Também é o responsável pela coluna de Esportes do Jornal Notícia e é professor de Negociação, Compras e Marketing das Faculdades Promove de Sete Lagoas. Pós-Graduado em Administração e Marketing.

Tempo Esportivo

Quando retornou a Paris após o tratamento da lesão no Brasil, Neymar já era alvo de alguma insatisfação dos torcedores do PSG, mas sua aura de craque da seleção brasileira ainda embalava sua idolatria. Hoje, Neymar já não é mais a estrela inconteste, sendo visto como uma espécie de ídolo controverso, na distante terceira posição entre os atletas mais admirados do clube por seus torcedores - atrás de Mbappé e Cavani. Ainda assim o astro segue cercado de expectativas para a temporada 2019/2020, até em função do altíssimo investimento feito pelo clube para a sua contratação junto ao Barcelona, numa das transações mais caras da história do futebol mundial.

Mbappé assegura que, de seu lado, não haverá rivalidade. "Nossa relação é de respeito e admiração recíprocas. Ele me disse que estava muito contente por mim, e eu acredito, porque ele é um cara legal", afirmou recentemente à revista France Football.

O certo é que Neymar tem diante de si a necessidade de reconstruir a imagem como profissional, mostrando estar mais comprometido com o esporte, do que com o marketing pessoal. E essa reconstrução se dará em um momento delicado de sua carreira, após o corte da seleção para a disputa da Copa América e, sobretudo, em função dos escândalos extracampo, algo que tem se tornado frequente na vida do jogador.

Se do ponto de vista esportivo, o apoio dos torcedores caiu, a imagem de Neymar continua a ser uma vantagem para o PSG como negócio. Desde que chegou, o clube parisiense aumentou sua receita em merchandising em 78%, e não para de assinar novos, e mais vantajosos contratos de patrocínio. O craque continua a ser um combustível para a marca, que multiplicou o número de fãs na Ásia por quatro, por exemplo. Por incrível que pareça, em termos de popularidade, Neymar está próximo de Ronaldo e supera Messi nessa região do mundo.

Como o Brasil vai se virar sem Neymar durante a Copa América? Essa é uma pergunta que só o tempo será capaz de responder. Os jogos da primeira fase não servem de base, porque Bolívia, Venezuela e Peru estão num nível técnico muito inferir ao do Brasil, com ou sem Neymar.

Não há como discutir a qualidade técnica do Neymar. Ele poderia ser um jogador no estilo Ronaldinho. Driblador, que vai pra cima, excelente no 1 × 1, mas que sabe a hora de fazer um corta-luz ou um toque de primeira e fazer o jogo fluir. Quem abriria mão de um jogador assim? Mas faz tempo que o jogo do Neymar virou parar na frente do marcador e realizar o desafio pessoal de passar por ele. Esse recurso é raro e tem que ser usado. Mas nem sempre nem sempre é a melhor opção.

Os possíveis futuros duelos diante de Argentina, Uruguai e até mesmo Paraguai e Colômbia poderão sinalizar do que esse time de Tite é capaz de fazer sem seu principal jogador!

 

Copa Promove de Futebol Society movimenta Sete Lagoas

 

No último sábado dia 08 de junho, foi realizada a primeira rodada da Copa Promove de Futebol Society, em sua segunda edição. O torneio é uma realização das Faculdades Promove de Sete Lagoas, em parceria com o Colégio Promove e a Rádio Eldorado (ao lado do Jornal Hoje Cidade e Portal Sete) e reúne mais de 120 atletas, entre alunos e ex alunos da Faculdade, funcionários, professores e estudantes do colégio.

As partidas estão sendo disputadas no Espaço Gol de Placa, uma aprazível praça esportiva da cidade que fica localizada na rua Alcides Fonseca, 77, bairro Henrique Nery (atrás do Posto Castelo). Além de ter uma quadra moderna, que permite a realização dos jogos com muita qualidade, o local dispõe de atendimento de bar, música ao vivo e muito mais.

Participam do torneio vários universitários ligados aos mais variados tipos de cursos da Faculdade. O curso de Engenharia Civil é o que tem a mais representatividade. Ao todo são seis times, alguns deles com nomes bastante exóticos: Mercenários, Kiwi Sem Pelo, Reco Reco, Kd a Lista, Dinastia e Fanátikus. O curso de Direito é representado pelo Habeas Pernas. Os alunos dos cursos de Comunicação, Redes e Administração se juntaram para montar o time do Sapiens Futebol Clube. Da Administração também surgiu a equipe do Galácticos. O Riviera é formado por alunos e professores do Colégio Promove e os colaboradores, e professores das Faculdades Promove e Rede Eldorado de Comunicação se juntaram para compor o time do Administrativo / Rádio Eldorado, que por sinal, conquistou o título da primeira edição, em 2018.

As equipes foram divididas em três chaves, sendo que somente o último colocada de cada grupo será eliminado. Os oito classificados seguirão para a fase de quartas-de-final. A distribuição das 11 equipes nos grupos ficou assim:

Chave A: Riviera, Habeas Pernas, Fanátikus e Galácticos.

Chave B: Dinastia, Kd a Lista, Sapiens e Mercenários.

Chave C: Reco Reco, Administrativo / Rádio Eldorado e Kiwi Sem Pelo

Veja os resultados da primeira rodada:

Galácticos 15 x 03 Riviera

Fanátikus 08 x 03 Habeas Pernas

Mercenários 11 x 01 Dinastia

Kd a Lista 16 x 02 Sapiens

Administrativo / Rádio Eldorado 08 x 05 Reco Reco

Folgou na rodada: Kiwi Sem Pelo

Ao todo foram marcados 72 gols na primeira rodada, o que proporcionou a incrível média de 14,4 gols por confronto.

Os jogos do próximo sábado são os seguintes:

13:00 – Reco Reco x Kiwi Sem Pelo

14:00 – Dinastia x Kd a Lista

15:00 – Sapiens x Mercenários

16:00 – Riviera x Habeas Pernas

17:00 – Fanátikus x Galácticos

Folga na rodada: Administrativo / Rádio Eldorado

O Diretor Administrativo e Financeiro das Faculdades Promove, Márcio Portilho, falou sobre a importância da competição para todos os participantes: “É um momento muito especial para todos nós, porque conseguimos unir educação e esporte e essa é uma fusão que, sabemos, trás grandes benefícios para todos os envolvidos. A Faculdade, o Colégio e a Rádio Eldorado são grandes geradoras de emprego e de ensino na cidade, sendo, portanto, ótimas prestadoras de serviço para os habitantes de Sete Lagoas e das cidades adjacentes. Sintam-se todos convidados a prestigiar a nossa Copa Promove”!

A grande final da 2ª Copa Promove de Futebol Society está prevista para o dia 20 de julho, no Espaço Gol de Placa, quando haverá também uma grande festa, com show, homenagens, entrega da premiação aos finalistas e muita confraternização. O local é aberto para o público em geral sem cobrança de ingressos.

 

                            Brasil entra em campo a partir de sexta-feira em busca de título e quebra de tabu

 

A Seleção Brasileira, cabeça de chave do Grupo A, entra em campo esta semana para fazer a sua estreia na Copa América. Os duelos da primeira fase do torneio serão contra Bolívia Venezuela e Peru. O Brasil tentará conquistar o título da competição pela nona vez na história e se isso acontecer, vai quebrar um tabu que tem incomodado o torcedor canarinho: A Seleção Brasileira não conquistar o título de uma competição oficial desde 2013, quando bateu a Espanha por 3 x 0 no Maracanã e levantou a taça da extinta Copa das Confederações.

A estreia da equipe comandada por Tite será contra a Bolívia, na cidade de São Paulo, no Estádio do Morumbi, nesta sexta-feira. Na sequência, o elenco viajará para Salvador, onde disputará o segundo duelo contra a Venezuela na Arena Fonte Nova. Por fim, a delegação retorna à São Paulo para o último jogo da fase de grupos, contra o Peru, dia 22, na Arena Corinthians.

Veja os detalhes dos jogos:

Brasilx Bolívia: 14 de junho (sexta-feira) - 21h30 - Morumbi, São Paulo.

Brasil x Venezuela: 18 de junho (terça-feira) - 21h30 - Arena Fonte Nova, Salvador.

Brasil x Peru: 22 de junho (sábado) - 16h - Arena Corinthians, São Paulo.

Caso o Brasil se classifique em primeiro, a Seleção poderá atuar no Mineirão, estádio onde sofreu a goleada histórica por 7 a 1 para a Alemanha na Copa do Mundo de 2014.

Líder do Grupo A, este seria o caminho do time brasileiro: No dia 27, o Brasil atuaria na Arena Grêmio, às 21h30, em partida válida pelas quartas de final. Já em 2 de julho, data de disputa das semifinais, o Brasil jogaria em Belo Horizonte para disputar uma vaga na decisão, também a partir das 21h30. Por fim, a finalíssima da competição, no Estádio do Maracanã, acontece em 7 de julho, às 16h.

Se chegar até a final, a equipe brasileira poderá jogar por todos os palcos que fazem parte da Copa América 2019: Mineirão, Arena Grêmio, Maracanã, Arena Fonte Nova, Morumbi e Arena Corinthians.

Caso o Brasil se classifique em segundo, disputará as quartas de final no Estádio do Maracanã, em 28 de junho. Na sequência, jogaria a semifinal na Arena do Grêmio, em 03 de julho. Vale destacar que a disputa por terceiro lugar será realizada na Arena Corinthians, em 06 de julho.

Há ainda a possibilidade de a Seleção se classificar entre os melhores terceiros colocados: Neste caso, o time de Tite ficaria localizado na outra chave, tendo pela frente adversários diferentes e jogando em Itaquera duas vezes na mesma semana.

Relembrando, o técnico Tite terá a sua disposição 23 jogadores convocados para a disputa da Copa América. Entre os nomes, 14 são remanescentes do Mundial da Rússia: Alisson, Ederson, Cássio, Marquinhos, Thiago Silva, Fagner, Filipe Luís, Miranda, Coutinho, Casemiro, Fernandinho, Firmino, Gabriel Jesus e William, que substitui Neymar, cortado por causa de uma grave lesão no tornozelo. Everton, do Grêmio, e a dupla Cássio e Fagner, do Corinthians, são os representantes de clubes brasileiros na lista. Os atletas que completam a lista são: Alex Sandro, Daniel Alves, Éder Militão, Allan, Arthur, Lucas Paquetá,

David Neres e Richarlison.

 

 

Categorias do futebol de base agonizam no Brasil

 

Depois de sofrer a maior humilhação de sua história com a goleada de 7 a 1 para a Alemanha nas semifinais da Copa do Mundo de 2014 e do futebol pouco convincente na Copa da Rússia, no ano passado, o futebol brasileiro precisa, mais do que nunca, reinventar-se, a começar pelas categorias de base.

“A forma com a qual perdemos para a Alemanha não foi normal. Também fomos muito passivos perante a Bélgica, na Rússia. Como outros países fizeram antes de nós, temos que rever muitos conceitos, sobre a organização do futebol, as nossas estruturas e a formação de jogadores”, declarou recentemente o ex-jogador Raí, que participou da campanha do tetra em 1994.

Com a seleção mais vitoriosa da história, o Brasil ainda é considerado o país do futebol, mas mostrou nestas Copas que seu jogo está ultrapassado e não acompanhou as mudanças ocorridas nos outros países. “Temos que ter a humildade de deixar de lado os cinco títulos mundiais e admitir que precisamos fazer uma revolução no nosso futebol. Precisamos de um tratamento de choque”, avisou Eduardo Tega, diretor da Universidade do Futebol, que promove cursos de capacitação de profissionais do esporte.

“Todo mundo está dando muita ênfase no aspecto micro, o apagão que a seleção brasileira sofreu durante seis minutos (quatro gols dos 23 aos 29 minutos do primeiro tempo da semifinal), e depois o tropeço na Rússia, e ignora o macro, que é todo o processo a longo prazo realizado pela Alemanha e outros países europeus para chegarem no nível em que estão hoje”, explicou.

 

De acordo com Marcelo Lima, coordenador técnico das categorias de base do São Paulo, o futebol brasileiro deixou de ser referência e “parou no tempo”.

“O mundo inteiro sempre copiou o futebol brasileiro. Na década de 70, a Holanda copiou o Brasil, atualizou, modernizou o estilo de jogo e encantou a todos na Copa de 1974. O futebol brasileiro sempre foi admirado, mas hoje está ultrapassado”, lamentou.

“Tudo isso é uma bola de neve que só tende a aumentar. A seleção poderia ter vivido uma crise semelhante em 2002, mas não aconteceu porque o Brasil tinha talentos individuais fora de série. Está acontecendo agora porque a gente está parado desde 2002″, enfatizou.

“Não temos que copiar o que está sendo feito nos outros países, temos que nos inspirar, aprender, e ao mesmo tempo resgatar o que tem de melhor no nosso futebol. Agora é o momento da mudança”, concordou Eduardo Tega, um dos fundadores do CEO da Universidade do Futebol aqui no Brasil.

“Nas décadas de 60 e 70, o desenvolvimento das qualidades dos jogadores se fazia de forma muito espontânea. Jogava-se na rua, na praia, em campos de várzea. Hoje, com a expansão urbana, espaços naturais foram substituídos pelas estruturas rígidas dos clubes. Isso teve um grande impacto sobre a qualidade do nosso futebol. A habilidade criativa, que era a maior riqueza do nosso futebol, foi deixada de lado em prol de uma mecanização, uma robotização da formação dos jogadores”, analisou.

Há muita gente boa nas categorias de base, mas o problema é a estrutura políticas dos clubes. A pressão é muito grande entre os profissionais da área, que precisam vencer campeonatos para se manter no cargo. Em alguns casos, o técnico do sub-13 chega a torcer pelo fracasso do colega do sub-15 para assumir o lugar dele. Por isso, muitas vezes priorizam o perfil físico ao invés da inteligência de jogo. O maior problema é a ingerência política dentro das categorias de base. A dimensão técnica deveria ser a locomotiva, mas não é o caso.

O atleta tem que ser muito bem formado para entender as questões táticas. Não começa apenas no sub-13, quando os atletas integram as categorias de base dos clubes, precisa começar nas escolinhas de futebol ou na própria escola. Os atletas vêm sendo muito mal formados no Brasil, diferentemente do que a gente pode observar na Alemanha ou na Bélgica. Lá eles têm consciência de que a escola é fundamental. Tudo isso se transfere para o futebol.

Nesse cenário caótico e de muitas incertezas, a seleção do técnico Tite, que sofre com a perda de popularidade, tenta resgatar o relacionamento de cumplicidade com o torcedor. O título da Copa América pode ser um ponto de partida para que possamos voltar a viver dias gloriosos com a nossa seleção!



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