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O tri da Copa Libertadores é adiado mais uma vez / Coluna / Álvaro Vilaça / Tempo Esportivo

1º Tempo

O Cruzeiro segue enfrentando muitas dificuldades na temporada 2019. Após a conquista do Campeonato Mineiro, com direito à polêmica de arbitragem na final, classificação tranquila para a segunda fase da Copa Libertadores da América e apresentações contundentes na Copa do Brasil, o time entrou numa fase muito ruim, inexplicavelmente.

Foto: Reprodução/TwitterFoto: Reprodução/Twitter

A maldição continua na Copa Libertadores da América. Pela quarta vez seguida o Cruzeiro foi eliminado da Libertadores por um time argentino. A equipe celeste empatou em casa com o River Plate por 0 a 0, e perdeu por 4 a 2 nos pênaltis.

Com a eliminação, o Cruzeiro passou a disputar duas competições: O Campeonato Brasileiro e a Copa do Brasil. Maior sonho da torcida, o tri da Copa Libertadores foi adiado mais uma vez. Após a eliminação, o técnico Mano Menezes foi duramente criticado. Contudo, a classificação na Copa do Brasil perante o principal rival deu sobrevida ao comandante celeste.

Desde o início do ano, o Cruzeiro sempre atacou com poucos jogadores, desperdiçando inúmeras chances por isso. É frequente ver nos movimentos ofensivos celestes dois pontas isolados e alguém chegando no meio. Se atrás pouco sofre, na frente é sofrível. E jogar numa linha tão tênue uma hora dá errado. Seja por uma falta, um chute de fora da área ou um lance de sorte do adversário. Nas penalidades a ideia é a mesma. Levar jogos para os pênaltis, mesmo com um goleiro qualificado e bons batedores não é garantia. Não chega a ser a loteria que falam, mas muitos fatores podem influenciar.

De algumas semanas pra cá a situação piorou, porque o time manteve a vocação defensiva, bem no estilo “Mano Menezes de ser”, porém deixou de desperdiçar oportunidades, simplesmente porque elas deixaram de existir.

O que antes era tranquilo, agora já não é mais: Nos mata-matas, dificilmente o Cruzeiro passa com tranquilidade. E poderia passar se quisesse ou tentasse. Ou será que o fraco Fluminense, cheio de renegados e jogadores sub-18, realmente era páreo para o time celeste em casa? O clube mineiro pode entregar muito mais e com muito mais tranquilidade. Contra o Atlético, se não fossem os erros individuais dos atletas alvinegros, o pior poderia ter acontecido. O mesmo marasmo se registra nos jogos do Campeonato Brasileiro, estando o time com formação titular ou reserva. Parece ser um estado de sono profundo!

O time se tornou previsível e nada criativo. Os adversários aprenderam a enfrentar o Cruzeiro. Para o ano que vem passa a ser necessária uma reformulação geral. Diretoria, treinador e alguns atletas. Ainda que venha o título da Copa do Brasil, é hora de se reinventar antes que seja tarde demais!

2º tempo

Desde fevereiro de 2013, o clássico entre Atlético e Cruzeiro passou a ser disputado em dois estádios, unicamente: Independência e Mineirão. No Horto, onde o Galo é mandante, a capacidade máxima de público não passa de 23 mil presentes. Na maioria das vezes o estádio fica lotado em dias de clássicos. Mas, no último domingo, a vitória alvinegra por 2 a 0 foi acompanhada por apenas 13.181 presentes.

A renda do jogo foi de R$ 546.290,00, sendo que o Galo teve direito a pouco mais da metade deste valor, por conta das despesas já habituais de cada partida no Independência.

Apesar do público ruim, 13 mil pagantes está longe de entrar na lista dos piores públicos da história do clássico mineiro. Desde o começo da "era Mineirão", em 1965, já aconteceu Atlético x Cruzeiro para menos de 5 mil pessoas em seis oportunidades.

Vários foram os fatores que contribuíram para a baixa presença de público no clássico: O horário esdruxulo da partida (domingo, 19 horas), transmissão em tv aberta inclusive para Belo Horizonte e o preço abusivo dos ingressos. Além disso, a partida foi realizada no dia 04, início do mês, mas antes do 5º dia útil, quando a maioria dos trabalhadores recebe seus vencimentos.

É preciso pensar um pouco mais nas classes menos favorecidas, futebol no Brasil está se transformando num produto muito caro para as classes média e baixa. É bom lembrar que quem sempre carregou os clubes foi essa turma, que, ao que parece, não é mais prioridade para os clubes profissionais do país. Uma pena realmente!

 

Começam os preparativos para a 28ª Copa Eldorado

Mal começou o mês de agosto e vários dirigentes de clubes do futebol amador de Sete Lagoas e região já entraram em contato com a direção da Rádio Eldorado com o intuito de saberem detalhes sobre a 28ª edição da Copa Eldorado, cujo início está previsto para dezembro.

O Santa Helena conquistou o título da Copa Eldorado na última edição — Foto: ReproduçãoO Santa Helena conquistou o título da Copa Eldorado na última edição — Foto: Reprodução

Algumas reuniões serão realizadas nas próximas semanas com o objetivo de se definir número de participantes, fórmula de disputa, calendário de jogos, local da final, valor da taxa de inscrição, liberação ou não para a participação de atletas e ex. atletas profissionais, dentre outras coisas.

Certo mesmo é que as inscrições para os clubes estarão disponíveis a partir de setembro. A reunião oficial e o sorteio das chaves deverão acontecer em novembro.

Confira abaixo a relação de todos os campeões da Copa Eldorado:

– 1987 / 1988 – Municipal
– 1988 / 1989 – Goitacazes
– 1989 / 1990 – Boa Vista
– 1990 / 1991 – Boa Vista
– 1991 / 1992 – Galícia
– 1992 / 1993 – Esperança
– 1993 / 1994 – Galícia
– 1994 / 1995 – Bangu
– 1995 / 1996 – Bangu
– 1996 / 1997 – Santa Helena
– 1997 / 1998 – River
– 1998 / 1999 – Bangu
– 1999 / 2000 – River
– 2000 / 2001 – Lokal de Santana de Pirapama
– 2001 / 2002 – Embrapa
– 2007 / 2008 – Uberlândia
– 2008 / 2009 – Samba Gol
– 2009 / 2010 – Ideal
– 2010 / 2011 – Curitiba
– 2011 / 2012 – CAP
– 2012 / 2013 – Pró-Minas
– 2013 / 2014 – Santa Helena
– 2014 / 2015 – River
– 2015 / 2016 – River
– 2016 / 2017 – NF Amigos /Borussia
– 2017 / 2018 – Curitiba
– 2018 / 2019 – Santa Helena

 

Principal esperança do automobilismo brasileiro se destaca na GP 2

Terminou no último domingo (4) a oitava rodada dupla do Mundial de F-2. A competição foi disputada no Autódromo de Hungaroring, nos arredores de Budapeste (Hungria).

O fim de semana de Serginho Sette começou de forma bastante difícil. Na sexta-feira, após registrar a sétima posição no treino livre, piloto e a equipe DAMS seguiram na busca de um melhor setup para o carro #5 com vistas à sessão classificatória que estava por vir. Poucos minutos antes da tomada de tempos, porém, uma forte chuva assolou a área do autódromo e, deste modo, o time francês optou por sair com diferentes ajustes em seus dois carros. Um para pista mais molhada e, outro, para uma situação se parasse de chover. Nesta aposta o caro de Sérgio acabou não apresentando um bom rendimento e, com isso, o jovem mineiro ficou apenas com o 13º lugar no grid para a primeira corrida.

Desapontado, mas, ciente do excelente carro da DAMS em condições de corrida, Sérgio chegou no sábado disposto a se recuperar. Com pista seca e tempo firme o jovem brasileiro fez uma prova realmente de arrepiar. Com ultrapassagens arrojadas e um trabalho perfeito da equipe no pit-stop Sette Câmara conquistou oito posições ao longo da corrida e, ao final das 37 voltas, recebeu a bandeira quadriculada da primeira corrida no quinto lugar.

No domingo os 20 carros do Campeonato se alinharam para a “Sprint-Race”, corrida de apenas 28 voltas que encerrou a programação do fim de semana. Sette, largando do quarto lugar em razão da sua posição de chegada na primeira prova, queria buscar o máximo de pontos possível e voltou a se destacar.

Após uma boa largada, ele pulou para a terceira posição e conseguiu manter o lugar no pódio, somando dez pontos. A pontuação adquirida ajudou o jovem piloto brasileiro a se manter em 3º lugar na tabela de classificação, com 143 pontos. O líder é o holandês Nick Vries, com 196.

Filho do Presidente do Atlético, Sérgio Setre Câmara e principal esperança da nova safra de pilotos brasileiros para chegar à Fórmula I, Serginho voltará a correr em 29 de agosto na Bélgica na sequência da temporada.

Álvaro Vilaça é formado em Comunicação Social e Marketing, apresentador de TV, ex-narrador e ex-repórter esportivo da Rádio Inconfidência de Belo Horizonte, Diretor de Programação e Coordenador de Esportes da Rádio Eldorado e do Jornal Hoje Cidade. Também é o responsável pela coluna de Esportes do Jornal Notícia e é professor de Negociação, Compras e Marketing das Faculdades Promove de Sete Lagoas. Pós-Graduado em Administração e Marketing.



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