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Nacho Fernandez se destaca na estreia com a camisa do Atlético / Coluna / Álvaro Vilaça / Tempo Esportivo

1º Tempo

Após a realização da quinta rodada do Campeonato Mineiro, o América, que venceu o Cruzeiro, segue na cola do líder, mas o Atlético tem uma campanha praticamente perfeita neste início de competição. Após os 3 a 0 contra o Coimbra, que marcou as estreias de Cuca e Nacho Fernández, o Galo manteve a liderança e a média de três gols marcados por jogo no Estadual.

Foto: DivulgaçãoFoto: Divulgação

São 15 gols marcados nos cinco jogos realizados. É, de longe, o melhor ataque da competição. O América, vice-líder, tem cinco gols totais, assim como Athletic e Tombense, que completam o G-4, além do Pouso Alegre, em oitavo lugar.

Atual campeão estadual, o Galo ainda alcançou a marca de 10 vitórias consecutivas no Campeonato Mineiro. Em 2020, venceu Patrocinense, duas vezes o América na semifinal e duas vezes o Tombense na decisão. A última vez que o Atlético não venceu no Mineiro foi contra o Coelho, na 11ª rodada da fase de classificação do ano passado.

Em 2021, os triunfos foram contra URT, Tombense, Uberlândia, Patrocinense e Coimbra, e com apenas dois gols sofridos, ambos nos jogos em que o Galo foi visitante.

Ao todo, são 14 jogos de invencibilidade do Atlético no Estadual. A última derrota havia sido contra a Caldense, no Mineirão, ainda com Rafael Dudamel no comando. A Veterana é a próxima adversária do Galo, em Poços de Caldas, mas a partida foi suspensa, com a paralisação dos jogos de futebol profissional em todo o território de Minas Gerais, após decisão do Governo Estadual.

2º Tempo

O Cruzeiro fez o primeiro teste real nesta temporada e acabou sendo derrotado pelo América, no Independência, com atuação muito ruim. Mesmo quando melhorou, no segundo tempo, teve um futebol bem abaixo do esperado e, para ser sincero, é difícil enxergar a evolução citada por Felipe Conceição na entrevista coletiva, após o jogo.

Os meias e volantes não apresentaram, ao menos até agora, força para que sejam eficientes jogando com apoio pelos lados. Matheus Barbosa e Marcinho estão tentando se adaptar a funções que não exerceram quando se destacaram ano passado, por Cuiabá e Sampaio Corrêa, respectivamente. Os extremos não conseguem criar para o centroavante e ainda tiram espaço para subidas dos laterais, que inclusive têm muito mais características ofensivas.

Enquanto isso, Rafael Sobis, destaque do ano passado, segue no banco de reservas. Parece não haver espaço, no atual esquema, para que ele jogue. Na verdade, com um esquema ainda desajustado, o Cruzeiro não consegue apresentar individualidades consistentes de ninguém.

É início de trabalho. Felipe já mostrou leitura de jogo, principalmente por quase sempre conseguir melhorar o time no intervalo, mas é preciso abrir o leque de opções de esquema, não só de peças. Se o Mineiro é período de teste, que ele seja aproveitado para tal. E que a parada também seja proveitosa neste sentido.

O sofrimento excessivo para ganhar jogos no Campeonato Mineiro pode ser um indício de que a caminhada na Série B será muito complicada, caso o time não apresente evolução nas próximas semanas. Talvez, apesar da escassez de recursos, a diretoria terá que buscar peças para qualificar um pouco mais o elenco e dar ao treinador alternativas para subir a competitividade nos jogos.

Jogos Olímpicos não terão público estrangeiro

Os torcedores de outros países não poderão assistir às Olimpíadas de Tóquio, que acontecem este ano entre julho e agosto, devido aos riscos sanitários ligados à covid-19, anunciaram os organizadores no último final de semana.

"A fim de esclarecer a situação para aqueles que compraram ingressos e que moram no exterior e permitir que possam ajustar seus planos de viagem neste momento, as partes do lado japonês concluíram que essas pessoas não poderão entrar no Japão durante os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos", explicaram os organizadores em um comunicado.

O Comitê Olímpico Internacional (COI) e o Comitê Paraolímpico Internacional (CCI) "respeitam e aceitam plenamente essa conclusão", acrescentou o texto.

Portanto, quem não mora no Japão, não terá como entrar no país para acompanhar o evento. O fato é inédito na história dos Jogos Olímpicos. Em recentes pesquisas realizadas por veículos japoneses, a população local já havia demonstrado, em massa, que era totalmente contra a presença de estrangeiros oriundos de qualquer parte do mundo durante a Olimpíada.

 

Álvaro Vilaça é formado em Comunicação Social e Marketing, apresentador de TV, ex-narrador e ex-repórter esportivo da Rádio Inconfidência de Belo Horizonte, Diretor de Programação e Coordenador de Esportes da Rádio Eldorado e do Jornal Hoje Cidade. Também é o responsável pela coluna de Esportes do Jornal Notícia e é professor de Negociação, Compras e Marketing das Faculdades Promove de Sete Lagoas. Pós-Graduado em Administração e Marketing.



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