A diferenciação existe nos filmes e também na vida real. Se para cada personagem há uma série de imagens e referências que simbolizam seu estilo e suas características pessoais, o mesmo pode ser observado quando analisamos homens e mulheres ao nosso redor – ou mesmo nós mesmos.
Cada um possui seus clássicos, aquelas peças de seu guarda-roupa que traduzem ao máximo uma imagem única e própria, servindo como um elo para elaboração de looks e construção de uma identidade visual. Identificadas pela repetição de seu uso, ou mesmo pela permanência da mesma como item de compra, tais peças se mostram como fortes aliadas do ato do vestir por facilitarem combinações e servirem como tradutoras de alguma individualidade.
Reconhecer clássicos dentro de seu acervo não é um exercício difícil, pelo contrário. Sejam camisas brancas, calças jeans ou saias godê, eles se repetem e permanecem imutáveis as tendências e novas temporadas. São aquelas peças que você insiste em querer dentro de seu guarda-roupa, pois você se reconhece em tal possibilidade.
Se descobri-los se faz fácil, o mesmo acontece com combiná-los. Clássicos são peças chave, mesmo que pouco convencionais. Em meio a uma vasta gama de possibilidades não há nada mais oportuno do que se agarrar no que lhe faz sentir bem e que facilita seu contato com as roupas.
Dessa forma, percebe-se que mais importante e mais motivamente do que as tendências são as referencias pessoais que fortificam nossa individualidade e fazem crescer, perante olhares externos, a capacidade de ser fazer notar não apenas como mais um na multidão, mas sim alguém diferente dos demais – por conseguir usar das ferramentas da moda sem se escravizar.
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