A mistura de estampas, formas e linhas, sem se preocupar exageradamente em marcar as curvas do corpo, é amenizada pelos comprimentos encurtados. Aprendizado para a vida perceber como a forma abaulada ou afastada da silhueta serve de compensação para evitar a vulgaridade de braços e pernas expostos ao mesmo tempo. O jogo de cores alegres e fortes valoriza a pele da mulher brasileira, colorindo não apenas o visual mas também o bom humor de quem não vê razões para se fechar no mundo do preto. Sapatos baixos, rasteirinha, tênis são outra forma de cortar um pouco da sensualidade extrema do corpo a mostra, apostando no conforto para manter o bom humor com o passar das horas.
Tecidos naturais que não esquentam geram vontade de jogar com sobreposições, brincando com camadas que se desfazem ou renascem com o passar do dia. Com isso o tédio nunca aparece, pois o básico se transforma em pura versatilidade.
Cabelos soltos, parcialmente elevados ou sutilmente presos em rabos ou coques marcam os traços do rosto, que por isso não carece de muita maquiagem ou acessórios – inadequados para tamanha umidade.
Colorir-se sem medo ou brincar com neutros, sempre texturizados ou bagunçados, prova que não existem regras para se vestir bem. Mais importante do que se montar é se sentir confiante e feliz, cuidando não apenas no corpo mas também (e principalmente) do astral.
Amanda Medeiros
Consultora de Estilo
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