Coluna / Recursos Humanos / Inteligência Social

É inesgotável o assunto referente ao network profissional, pois a rede de relacionamento é um fator importantíssimo e em muitos momentos, decisivos para nossa jornada no caminho profissional, mas para que este network realmente seja uma prospera rede é indiscutível deixarmos de destacar um das formas de inteligência que continua no ápice e no foco das atenções, a inteligência social.

Como se não bastasse apenas ter um network, é preciso possuir uma boa capacidade de lidar com outras pessoas, tendo uma boa compreensão dos sentimentos do grupo, buscando desenvolver uma habilidade para entender e reagir adequadamente no meio social, sempre prezando uma ralação saudável, esta afirmação é do próprio pesquisador, psicólogo e escritor o americano Daniel Goleman.    

A inteligência social é a Verdadeira aplicação da inteligência emocional nas relações interpessoais, segundo o autor ser socialmente inteligente significa possuir alto grau de empatia e de consciência social.  

Características importantes também citadas é que, são através da linguagem não verbal, ou seja, da comunicação interpessoal através de gestos, expressões e sorrisos, que ocorre a compreensão real dos sentimentos das pessoas, quando nossos sentimentos não estão alinhados com as palavras.

O autor descreve que em ambientes muito competitivos, são propensos desenvolver profissionais incapazes de sentir empatia, e classifica os em 03 modelos principais, considerados uma deformação psicologia extremamente prejudicial, demonstrando baixo grau de inteligência social, são eles:

• Narcisistas – normalmente este profissional é muito competitivo e propenso a explorar as pessoas para sobressair-se. Pode ser valioso nas empresas, desde que não cometa excessos. Não tem empatia pois só pensa em si mesmo. 

• Maquiavélicos – este é o tipo de pessoa socialmente esperta, sagaz e que desenvolve empatia com o objetivo de beneficiar-se. Os fins justificam os meios para ele, tem grande capacidade de negociação e diplomacia, mas normalmente é frio e calculista. 

• Psicopatas – quando o maquiavélico perde o controle de si mesmo, tende a tornar-se um psicopata. Incapaz de reconhecer emoções, não tem empatia, não tem medo, nem sente ansiedade e age friamente mantendo-se calmo em ocasiões de muito stress. São pessoas que se dão muito bem em situações ilícitas ou no mundo do crime. 

Sempre termino meus textos com um convite, hoje, seguirei a linha do escritor e repetirei as mesmas perguntas:  Qual é a sua percepção social no grupo, incluindo a empatia, compatibilidade, auto-apresentação, influencia e atenção ao outro? Pertencer uma boa rede de relacionamento é só o inicio!

Breno Boges é Consultor RH – Especialista em Gestão estratégica de Pessoas. Consultor em Sete Lagoas da Rede de Recrutadores do Brasil. Recrutador APOLO – www.APOLO.srv.br