OS PERIGOS NO PLENO EMPREGO!
E aí como é que fica? De um lado a crise internacional que indiretamente ou diretamente podem refletir em alguns setores, do outro lado índice de taxa de desemprego apontam o pleno emprego.
Dá para ficar confuso, mas o mercado de trabalho é assim, não dá para deixar a deriva o acompanhamento, por mais positiva que seja sua posição profissional.
Na realidade onde eu quero chegar é que a soberba das vagas em alguns setores confirmada pelo índice de desemprego que chegou a 6% no Brasil assim como indicadores do IBGE apontam a menor taxa de desemprego nas regiões metropolitanas e que Minas Gerais está com índice de 4,8%, ou seja, o menor índice do Brasil em agosto de 2012 e isto são chamados pleno emprego.
Este é o menor índice também apurado desde o início da pesquisa, há 18 anos.
A percepção do profissional que se encontra diante de uma abundante oferta de vagas, pode ser alterada influenciando suas tomadas de decisões e monitoramento de sua evolução profissional.
Descrevo abaixo algumas percepções que podem sofrer alterações:
Seguro Desemprego
Esperar terminar tudo, porque as vagas são abundantes. Esta característica é facilmente percebida com uma simples análise da CTPS e o cargo do profissional.
Primeiro emprego
Desvalorizar o primeiro emprego, porque a economia familiar está em equilíbrio, gerando a falsa impressão de que não precisa daquele emprego, reconsidere o fator primeiro emprego não só a questão financeira.
Troca de emprego
Não adianta ficar pulando de galho em galho, raramente dependendo do setor as vantagens são muito diferentes ao ponto de compensar trocas excessivas. Analise com cuidado, muitas vezes, o que faz você possuir maior salário e benefícios é sua qualificação e competência técnica e pessoal.
Desleixo com a atualização profissional
Treinar para que? Atualizar para que? Está sobrando vagas que o mercado não há tempo nem de exigir a atualização do profissional! Esta pode ser uma das falsas idéias erroneamente percebida no pleno emprego, quando o profissional acorda para realidade ele é um profissional desatualizado e enfrentará dificuldades de recolocação no próximo emprego. Cuidado o popular tempo de casa ajuda, mas não é tudo, fique atento com sua atualização profissional.
Desempenho abaixo da média
Se você está na empresa algum tempo e sabe que tem um acerto razoável para receber, somados com a abundância de vagas no seu setor no mercado, cuidado com a irresponsabilidade de não cuidar da sua imagem no emprego atual, lembre-se o antigo método de solicitação de referencias nos empregos anteriores ainda é muito usado entre as empresas e RHs, saia de cabeça erguida cumprindo da melhor forma seu desempenho profissional.
O ápice profissional só é conquistado com muita dedicação e acima de tudo acompanhamento e maturidade, por mais abundante que seja o mercado de oportunidades.
Breno Boges é Consultor RH – Especialista em Gestão estratégica de Pessoas. Consultor em Sete Lagoas da Rede de Recrutadores do Brasil. Recrutador APOLO – www.APOLO.srv.br