Empregos / Responsabilidades Universitárias
Em um interessante Fórum/Web realizado com a participação principal de universitários da cidade de Londrina e Joinville em Santa Catarina, entre os diversos assuntos debatidos, despontou um dos mais interessantes que é a responsabilidade do universitário, quando se trata de quando começar a trabalhar a postura pessoal em direção a postura profissional, se é que exige uma definição ideal.
Perguntas como: Quando devo iniciar a minha apresentação pessoal no meio universitário, tendo como postura e referência do curso que estou cursando na universidade? Se estou cursando um bacharelado de 5 anos, qual é o melhor ano/período para começar a me transformar no profissional que irei formar, no aspecto postura pessoal?
Achou confusas as perguntas? Pois está fácil de entender, porque entre os participantes online que chegaram a 160 universitários de diversos cursos universitários, podemos dividir 50% aqueles que acham que a faculdade é lugar de estudar, curtir o momento e aproveitar o máximo em todos os sentidos sem se preocupar em se apresentar diante dos colegas, professores e convívio em geral na universidade com uma postura mais formal e séria. Isto significa poder ir de bermudas e havaianas, mini saia e short e rasteirinha, o que importa é a dedicação e a realização de um bom curso universitário.
Os outros 50% acreditam que a melhor network profissional, inicia desde o primeiro dia de aula na faculdade, as boas maneiras e a preocupação em se apresentar de forma mais séria é geradora automática das melhores oportunidades, haja vista que os professores universitários atuais estão inseridos nas empresas e no mercado em geral, sendo referência direta como futuros contatos profissionais e referências pessoais. Quanto mais cedo me apresento com uma postura mais formal, mais cedo me transformo no profissional que o mercado procura. A transformação é gradativa e de dentro para fora.
Como as opiniões se divergem ao meio, deixo a pergunta para você responder: Qual tipo de universitário você é?Porquê? Você tem consciência da sua atual postura e por quê?
Como profissional de RH, é possível ver isto claramente, nos processos seletivos há candidatos com as mesmas idades e períodos na faculdade, mas com maturidade diferente nos aspectos em se colocar diante do profissional que ele está se formando, mas não é possível atribuir apenas a escolha do candidato em levar mais ou menos a sério a sua postura, outros fatores como maturidade pessoal e até mesmo a própria necessidade. Exemplo: Se um universitário não possui a extrema necessidade de se agarrar ao mercado tão cedo no qual ele está estudando, provavelmente possa ter menos preocupação com tal postura, dedicando seu tempo ao mundo acadêmico despreocupado com sua forma de apresentação pessoal no meio universitário.
Recordo-me de uma frase de um saudoso professor universitário que dizia: “Não adianta entrar na faculdade e manter a cabeça no ensino médio” A faculdade transforma as pessoas, o que é preciso identificar é: Quando? Como? Por que e para que?
Formar já não é mais o debate, a questão é se transformar em um profissional para o qual se formou dentro do tempo necessário. Em ponto de vistas diferentes este tempo ideal vai variar de acordo com cada aluno envolvendo vários aspectos, mas sempre vai se encontrar com um regulador único, que é o próprio mercado de trabalho que absorvem estes profissionais e dita parte das regras. A dica da vez é: Cabeça na faculdade e o olho no mercado!
Bacharel em Administração pela UNIFEMM – Pós-Graduado em Gestão Estratégica de Pessoas pela faculdade SENAC – BH – Consultor RH – Especialista em Gestão estratégica de Pessoas. Consultor em Sete Lagoas e região da Rede de Recrutadores do Brasil. Administrador da agência APOLO – www.APOLO.srv.br