Quem nunca ouviu esta frase: “Como a empresa pode exigir experiência, se a própria empresa não dá oportunidades?”.
Você já parou para pensar que a responsabilidade das oportunidades para o primeiro emprego não evolve apenas a empresa e o candidato?
A pergunta de hoje é: O que você tem feito como cidadão para contribuir na sociedade para as oportunidades do primeiro emprego dos outros?
Imagine você em uma fila do caixa do supermercado ou em uma loja de sanduíches no shopping. Ao perceber que na fila maior e mais lenta há um profissional com o crachá descrito em sua função: “Caixa em treinamento” O que você faz? Como você colabora?
Quando chegamos a um restaurante queremos o melhor atendimento, do melhor garçom. Já parou para pensar que aquele profissional pode ser um aprendiz em treinamento?
Quando exigimos de forma intolerante a melhor cabeleireira, o melhor garçom, o melhor atendente, estamos exigindo daquela empresa a não se arriscar com o aprendiz, que passa pelo processo natural da primeira oportunidade até sua maturação profissional, afinal de contas a maior parte do mercado é regulada pela própria exigência do consumidor.
Chamo atenção para a responsabilidade social, da tolerância, paciência e colaboração individual de cada um como cidadão ao encontrar um profissional em inicio de profissão.
Os parágrafos acima não têm o propósito de justificar a falta de empenho e dedicação do iniciante ao primeiro emprego e nem a ausência do bom treinamento e acompanhamento nas empresas ao controle de qualidade, mas, dividir as responsabilidades e apontar uma não menos importante; nós todos como cidadãos devemos ter consciência de que sempre depararemos com profissionais aprendizes e em fase de aprimoramento.
Independente de que lado está da situação, somos todos coadjuvantes do mesmo mercado de trabalho, do mesmo controle de qualidade e custos para o funcionamento de uma organização geradora de empregos.
O meu primeiro emprego foi em outras épocas, aos meus 15 anos. Uma frase inesquecível de um livro de Roberto Shinyashiki e que me recordo sempre é: “Tudo o que um sonho precisa para ser realizado é alguém que acredite que ele possa ser realizado” E porque não este alguém, também ser parte do outro?
Breno Boges é Bacharel em Administração pela UNIFEMM – Pós-Graduado em Gestão Estratégica de Pessoas pela faculdade SENAC – BH – Graduando em Psicologia – Consultor RH – Especialista em Gestão estratégica de Pessoas. Consultor em Sete Lagoas e região da Rede de Recrutadores do Brasil. Administrador da agência APOLO – www.APOLO.srv.br.