Tanto a publicação do texto, quanto o convite ao balanço de carreira no final de ano é tradicional, o que não é tradicional é o contexto deste balanço em 2015. Talvez este seja um dos mais complexos balanços de carreira nos últimos 10 anos, que qualquer profissional precise fazer diante da instabilidade do Brasil.
A negatividade expressiva dos números da recessão econômica, agravada pelo quadro politico geral do Brasil, resultam em diversas linhas de analises e percepções para o balanço de carreira individual de cada profissional. A grande diferença deste balanço de 2015, é que todos os setores profissionais estão na mesma situação de insegurança e inclui também até alguns setores públicos, que já se imaginam o que pode acontecer, com a concretização de um colapso no sistema de arrecadação, comprometendo o pagamento de salários, mesmo com a garantia de estabilidade pelo concurso.
O mais importante é que todo o profissional deverá iniciar seu balanço considerando:
• Os aspectos comuns e incomuns da sua área e profissão e como ela se encontra no quadro geral do país. Considere que para algumas profissões as perspectivas podem ser melhores ou piores diante da crise.
• Inclua em sua analise a sua maturidade profissional, ou seja, você pode ser um profissional em inicio de carreira ou um consolidado, estes aspectos são relevantes, pois os profissionais consolidados ganham mais, por outro lado o profissional em inicio de carreira podem não ser o adequado para diversas empresas que trabalham com estratégias para sair da crise.
• Reconhecer quem é você profissionalmente, como você esta profissionalmente, identificando todas as suas potencialidades e limitações pessoais e profissionais, facilitará você entender o ponto que você está, para onde você está indo, e qual é o provável e ideal caminho a seguir.
• Ao fazer comparações da sua profissão antes e depois da crise, reconsidere todas as possibilidades e condições de adaptações profissionais viáveis, para manter-se no emprego atual ou para se enquadrar em novas oportunidades dentro da crise.
• Se ainda não possui, desenvolva uma possibilidade de um plano B para 2016, inclua neste plano, a possibilidade de salários mais baixos, aumento de tarefas, responsabilidades e carga horárias maiores, mudança de setores e áreas de atuação, revisão de capacitação e treinamentos, readaptações e principalmente conhecer a sua realidade individual e profissional dentro do contexto atual.
A crise é para todos, mas cada um se encontra diante dela de forma diferente, de acordo com suas reservas de experiências profissionais e pessoais, estratégias e pré-disposição para inovações e adaptações e principalmente preparação e aceitação da realidade da crise, que não há previsão de terminar.
Bacharel em Administração pela UNIFEMM – Pós-Graduado em Gestão Estratégica de Pessoas pela faculdade
SENAC – BH – Obtenção de novo título em Psicologia – Consultor RH – Especialista em Gestão estrategica de Pessoas
Analista Profiler – Consultor em Sete Lagoas e região da Rede de Recrutadores do Brasil.
Adminitrador da agência APOLO – www.APOLO.srv.br
Diretor de Com. e Eventos CDL- Sete Lagoas.