Vinte anos atrás, com muito menos recursos, as crianças brincavam na rua, praças, quadras, campos de terra e demais locais de brincadeiras como rouba-bandeira, pique – esconde, pega-pega, futebol e muitas outras brincadeiras que além de aproximar as crianças pela interação durante as atividades, ajudavam a formar o repertório motor das mesmas. Dentro do contexto atual, é necessário que principalmente os pais dos alunos incentivem-nos a participarem de atividades recreacionais fora da escola, para que em conjunto com a Educação Física Escolar possam colaborar para a formação tanto motora como social do aluno. Além disso, tem que ser levado em consideração o papel tanto do Professor de Educação Física como da direção da escola. Ainda hoje, existem locais em que para “castigar” aos alunos por algum comportamento não condizente com as normas da escola, afastam-nos da Educação Física, o que é uma atitude inadmissível. Qual o porquê disso? É porque o aluno gosta de fazer a aula? Alguém já ouviu relato de algum aluno que não se comportou bem durante a Educação Física e seu “castigo” foi ficar sem aula de português? É necessário observar que a Educação Física é uma disciplina como outra qualquer e devemos acabar com a dicotomia corpo/mente porque a Educação Física não trabalha somente o corpo das pessoas e mais, nenhum professor conhece um aluno como o Professor de Educação Física.