Caros leitores, vocês imaginam quantas pessoas atuam hoje como fiscalizadores da nossa natureza? Quantos fiscais atuam no *IBAMA, FEAM, IEF, IGAM e outros órgãos ambientais competentes e que deveriam estar protegendo nossa “alma verde”? Eu também não sei, mas posso dizer a cada um de vocês que esse número é pequeno, insuficiente para controlar as devastações, queimadas, destruição do patrimônio histórico cultural, poluição das águas e a própria falta de cultura, educação e conscientização da sociedade brasileira. É verdade que alguns investimentos foram feitos nos últimos anos, desde o final do século passado, mas ainda é muito pouco, para proteger o nosso extenso meio natural.
Essas devastações são cada vez mais frequentes em uma das maiores florestas tropicais do mundo, a Floresta Amazônica. Esse no território brasileiro, chamado de “Amazônia Legal”, abrange noves Estados brasileiros, são eles: Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins e parte do Mato Grosso e Maranhão. Trata-se de um bioma extremamente rico em vegetação e biodiversidade.
O que ocorre hoje na Amazônia é a prática de queimar e derrubar as matas nativas para abrir espaço a outros tipos de cultivos do solo, como pastagem para gado e soja extensiva. O desmate de áreas florestais virgens, é crime ambiental, uma atitude condenável e que cresce em progressão geométrica.
Floresta Amazônica
A figura acima mostra um estoque ilegal de madeiras, provenientes de árvores nativas na Floresta Amazônica. Onde estão os culpados? Onde está a fiscalização?
O exemplo desse nosso rico e extenso bioma vem apenas para enfatizar o que o título dessa coluna nos remete. Cada vez mais o mal vence o bem, cada vez mais a natureza é prejudicada. A sociedade precisa colaborar e denunciar e, juntamente com as nossas autoridades cercar as pessoas que utilizam de métodos ilegais para conseguir o desenvolvimento econômico. Na Amazônia, a gravidade é ainda maior, já que a falta de estrutura familiar das pessoas, faz com que pequenos trabalhadores, sejam ordenados pelos grandes latifundiários a devastar o meio ambiente, em troca da sobrevivência.
Assim, fica claro que o nosso governo deve investir pesado em meio ambiente, devemos ter mais gente capacitada para fiscalizar os empreendimentos e proteger os nossos biomas.
É necessário punir rigorosamente quem degrada a natureza e dessa forma cada vez fazer um trabalho social, de esclarecimentos às sociedades, visto que essa é uma contribuição com o desenvolvimento sustentável.
*IBAMA: Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis
*FEAM: Fundação Estadual de Meio Ambiente
*IEF: Instituto Estadual de Florestas*IGAM: Instituto Mineiro de Gestão das Águas
Emílio Figueiredo – Engenheiro Ambiental da Eco System – Assessoria Ambiental Ltda
Contato: emilio.ecosystem@gmail.com – (31) 8833-5288 / 3026-3656
Emílio Melo Figueiredo é Engenheiro Ambiental (CREA: MG-144298) e atua na empresa ECO SYSTEM – ASSESSORIA AMBIENTAL LTDA, prestando serviços de consultoria de meio ambiente a diversos clientes de Sete Lagoas e região. Atualmente está cursando Pós Graduação em Engenharia de Segurança do Trabalho.