A gente se acostuma. Com a correria, com o chefe exigente, com as contas que não fecham. Com a dor de cabeça que chega toda semana e a insônia que virou rotina. A gente engole o choro, respira fundo e segue em frente. Até que um dia o corpo grita.

O estresse não avisa, ele acumula. No início, é só um peso nos ombros, um aperto no peito. Depois, vem a gastrite, a queda de cabelo, a pressão que sobe. Você culpa o café, culpa a idade. Mas a verdade é que seu corpo está cansado de te avisar que algo não está certo.
Quando estamos sob estresse constante, o cérebro entra em estado de alerta, liberando cortisol e adrenalina – hormônios que deveriam nos salvar em situações de perigo, mas que, em excesso, viram veneno. O coração dispara, a imunidade cai, a memória falha. O corpo trabalha dobrado para dar conta de um inimigo invisível.
E aí vem a pergunta que ninguém gosta de responder: até quando? Até quando seu corpo vai aguentar? Até quando você vai aceitar que viver assim é normal?
A boa notícia é que dá para mudar o jogo. Pequenos respiros ao longo do dia – cinco minutos longe da tela, um café sem pressa, uma conversa boa. Aprender a dizer não. Dormir bem. Fazer algo que te dá prazer sem culpa. Seu corpo não precisa gritar para ser ouvido.
Porque o estresse adoece. Mas o cuidado cura.
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Psicóloga Especialista em Saúde do Trabalho
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@belamartinssss