Hoje em dia, parece que todo mundo está tomando remédio para ansiedade ou depressão.
Mas será que isso é realmente necessário ou virou moda?

A verdade é que esses medicamentos podem salvar vidas. Quando a pessoa não consegue
mais sair da cama, perde o controle das emoções ou sente que nada mais faz sentido, o remédio pode ser essencial. Ele ajuda a estabilizar o cérebro, dar um fôlego para quem não vê saída e até prevenir problemas mais graves, como o suicídio.
Mas o problema começa quando o remédio vira a primeira e única solução. Muita gente
recebe receita sem sequer ser avaliada direito. Em vez de entender o que está causando a
ansiedade ou a tristeza, toma um comprimido e segue a vida, sem resolver o problema real.
E tem outro detalhe: remédios não mudam ambiente tóxico, não pagam contas atrasadas e
não consertam relações ruins.
Então, quando o remédio é necessário? Quando os sintomas são fortes a ponto de impedir
a pessoa de viver normalmente. Mas ele deve ser parte do tratamento, não a única
resposta. Terapia, mudanças no estilo de vida e suporte emocional são fundamentais.
Se você sente que precisa de um remédio, procure um médico de verdade, não qualquer
um que prescreva algo sem avaliar sua história. E lembre-se: tomar ou não tomar não
define força ou fraqueza. O importante é tratar da maneira certa, sem cair na ilusão de que
um comprimido resolve tudo.
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Psicóloga Especialista em Saúde do Trabalho
https://isabelamartins.com/
@belamartinssss