Você já deve saber que o uso de celulares e aparelhos eletrônicos foi proibido nas escolas públicas e particulares a partir do retorno às aulas em fevereiro de 2025, salvo em casos de emergência, uso pedagógico e didático sob a supervisão de professores. Agora, imagine seu cônjuge, pai, filho ou quem mora com você restringindo o uso do celular durante as refeições, na hora de dormir ou quando a família está reunida. Haveria uma regra interna para isso em sua casa? Pois é! Talvez seja isso que falte para que nossa comunicação, cuidado, atenção e afeto dentro de casa sejam maiores do que o tempo desmedido que passamos no celular.

Trago essa reflexão porque a lei sobre o uso de celulares nas escolas surgiu como resposta a diversos problemas causados pelo uso excessivo e desordenado dos aparelhos, em momentos que deveriam ser dedicados exclusivamente aos estudos. No entanto, gostaria de propor uma reflexão sobre nossa responsabilidade dentro de casa e no trabalho. O uso sem limites do celular tem prejudicado relações afetivas, levado a distrações e perdas de tempo, causado procrastinação, brigas entre casais e, no trânsito, pode resultar em acidentes fatais.
O celular não é um vilão! A diferença está em como, para que e quando o usamos. Junto à internet, ele trouxe diversos benefícios para a sociedade, como transações por PIX, pagamentos, estudos e outras facilidades. No entanto, é preciso avaliar se o tempo que ganhamos não está sendo perdido em dobro ou triplo ao passarmos horas consumindo conteúdos vazios ou tóxicos, desde fake news até fotos que nos levam a comparações desnecessárias e cobranças irreais.
Então, o que faremos? Jogaremos nossos celulares fora? Claro que não! O que precisamos é mudar nossos hábitos. É possível usar o celular de forma inteligente e que não prejudique nossa saúde mental nem física, como a visão, especialmente à noite. Devemos usá-lo para nos aproximar de quem está distante, sem nos afastarmos emocionalmente de quem está perto, em casa, nem deixar que ele interfira no trabalho ou nas atividades diárias.
Repense hoje mesmo como você utiliza seu celular. Se precisar de orientação ou ajuda para mudar esses hábitos, estou aqui para ajudar!
Juliana A. M do Canto, psicóloga.
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