Frente à globalização do mundo em que vivemos, cada vez mais pessoas procuram uma melhor qualidade de vida. Tal situação contrasta com a outrora, quando o sedentarismo dominava a sociedade humana.

E para uma melhor qualidade de vida, foi necessária a busca por lugares diferenciados onde pudéssemos usufruir um descanso merecido, em toda sua plenitude e com o máximo de satisfação. Assim, os fins de semanas converteram-se num momento de mobilidade em busca da tranquilidade, uma espécie de válvula de escape. A essa mobilidade chamamos de TURISMO.

A palavra Turismo teve sua etimologia no termo “Tour”: viagem em circuito, deslocamento de ida e volta.

O Turismo é mais antigo do que a própria expressão. Os primeiros Jogos Olímpicos ocorreram em 776 a.C., na Grécia Antiga, quando foram promovidas as primeiras viagens que, tempos depois, intensificaram com a descoberta das propriedades de cura das águas minerais.

Dessa forma, o Turismo é um grande fator de desenvolvimento, pois representa uma grande fonte de renda, como também representa um meio de aquisição de cultura: quem viaja, aprende muita coisa e torna-se um grande incentivador para a construção e manutenção de estradas, hotéis, restaurantes etc.

A atividade turística no Brasil começa a ter significado por volta de 1930, quando apareceram as primeiras cidades hidrominerais, principalmente no sul de Minas Gerais que é rico em águas minerais.

Com o início da II Guerra Mundial a Europa do Norte praticamente fecha ás correntes turísticas, os brasileiros de famílias tradicionais e de posses, acostumados a viajar para a Europa, tiveram que fazer suas viagens de turismo em território nacional. Registram-se neste período, um grande impulso no desenvolvimento dos Cassinos nas principais instâncias hidrominerais e climáticas do leste brasileiro (exemplo: Grande Hotel de Araxá – Sul de Minas) e, paralelamente a isso, Copacabana no Rio de Janeiro, ganhavam cada vez mais projeção internacional. Foram os “anos dourados” dos nossos cassinos, os quais cobravam entradas caras para bancar os cachês dos artistas que se apresentavam todas as noites.

Com o final da II Guerra e o Governo do Marechal Eurico Gaspar Dutra, os cassinos foram fechados e o jogo considerado prática ilegal. Essa medida fez com que as cidades do Sul de Minas perdessem o fluxo de turistas que vinham recebendo nos tempos dos cassinos e Copacabana  acabou por atrair um número cada vez maior de turistas nacionais e internacionais.
O que podemos constatar é que a cidade maravilhosa continua nos dias de hoje recebendo cada vez mais turistas de todo mundo.
Minas Gerais, possui uma grande quantidade de atrações turísticas, várias são as pessoas que mobilizam nos fins de semana para viajar e curtir o que nosso estado oferece de mais bonito. Possuímos diversas belezas como as cidades históricas com seus monumentos, casarios, sobrados; as estâncias hidrominerais; as paisagens naturais; as festas religiosas etc.

Não esquecendo que a nossa região também é possuidora de grandes belezas naturais,  teremos muito o que falar. E não somente das belezas cênicas, como também das áreas de entretenimento local, como bares, restaurantes, cinema etc. Onde todos contribuem para o engrandecimento de nosso Turismo.

Até a próxima e caso queiram dá sugestões para o próximo assunto da coluna, estou a disposição.  

Para finalizar, gostaria de agradecer por mais este espaço concedido neste conceituado site.

E-mail: karlatur@setelagoas.com.br

 

Karla Costa é Turismóloga, graduada pela Faculdade Cenecista de Sete Lagoas, com experiência na área de Cerimonial e Protocolo Público (Circuito das Grutas, Câmara Municipal de Sete Lagoas e 46ª Subseção da Ordem dos Advogados do Brasil/MG). Karla é também responsável pelas informações das atrações turísticas locais neste site.