Contra a Bolívia, no Engenhão, Rio de Janeiro, o primeiro sinal de que os tempos não são os mesmos: péssimo público, para um 0 x 0 pior ainda. Naquela ocasião, o Brasil jogou tão mal, que nem sequer assustou a meta do goleiro latino no primeiro tempo. Na partida contra a Colômbia, um mês depois, na mesma cidade, porém em um palco diferente: o Maracanã. Não me lembro de um time tão medíocre em um gramado vestindo a canarinho. O mesmo 0 x 0, com mais de 25 mil ingressos sobrando nas bilheterias do maior do Brasil.
Para o início da partida, três jogadores do patético Manchester City, que é apenas um time mediano na Inglaterra. Milionário, é verdade. Mas longe da grandeza dos jogadores que merecem estar em uma seleção brasileira. Robinho, Elano e Jô, o trio ternura. O primeiro, merece sem dúvida estar entre os 22. Mas não como titular. O segundo não entraria nem no meu time de coração, quanto mais na seleção. Já o Jô, coitado. Mal o vi jogando pelo Corinthians, imagina na Rússia e agora na Inglaterra?
Romário, Ronaldo, Pelé, Tostão, entre outros, estão merecendo receber desculpas oficias da Confederação Brasileira de Futebol por colocarem jogadores tão patéticos em campo. E falar para o Dunga parar de reclamar da imprensa, já que ele mesmo, está queimando o seu filme com os brasileiros. Um filme construído de maneira honrosa e exemplar. O Capitão de 94 precisa ser humilde e perceber que ele não é o cara ideal para comandar o maior time de futebol do mundo.