Ao derrotar Andy Murray por 3 sets a 0 de maneira incontestável na final do US Open, Federer conseguiu mais um daqueles feitos que só mesmo os monstros sagrados do esporte mundial – sim, a nível de Pelé, Michael Phelps e Michael Jordan – são capazes de realizar. Ganhar cinco vezes seguidas o Grand Slam americano é realmente espetacular. E mais. Foi o primeiro a conquistar pentacampeonatos em dois “Grandes Torneios” da história.
Federer joga de maneira pura dentro de quadra. Mesmo com uma série de fracassos este ano – vide Roland Garros, Australia Open, Wimbledon e Jogos Olímpicos – no torneio dos Estados Unidos ele voltou genial, querendo recuperar a sua supremacia dentro do tênis mundial. O suiço é tão genial que os próprios adversários quando o derrotam, sempre lembram de que venceram “apenas” o melhor de todos os tempos.
Mas gênio quando é gênio, já nasce gênio. O suiço já era o número 1 quando juvenil e no início de sua carreira, no começo do século, bateu outros mestres do gênero. Venceu o nosso Guga no saibro, no auge de sua carreira – quando o Manezinho nos lembrava Ayrton Senna, que sempre vencia, e Pete Sampras, na grama sagrada de Wimbledon.
Mesmo atualmente sendo o número 2 do ranking da ATP – Rafael Nadal está impossível – o duelo da Masters Cup, que acontece em Xangai, em novembro, vai definir se o monstro está realmente de volta ou se Nadal está cada dia mais perto de alcançar o seu objetivo, de também se tornar um monstro sagrado do tênis mundial.