Um é o atual melhor do mundo segundo a Fifa, e o outro será eleito daqui algumas semanas. É difícil comparar o estilo dos dois jogadores. Enquanto Cristiano Ronaldo é ponta, ágil e dribla como ninguém, Kaká é mais técnico, tem força, joga no meio-campo e é um dos jogadores mais completos que existem. Hoje, daria para definir quem é melhor que quem?
A propósito. Estamos falando de dois gênios do futebol moderno. Seria o sonho de consumo de dez entre dez treinadores de futebol tê-los no mesmo plantel. Isso em qualquer parte do planeta, seja no Brasil, Europa ou Ásia. Então, qual seria a formação ideal com os dois atletas no mesmo esquema? Jogar Ronaldo na ponta direita, fazendo acrobacias e cortando rumo ao gol, com Kaká sendo o camisa 10 autêntico, servindo os companheiros? Ou o mesmo jogar o português como segundo atacante, e Kaká vindo de trás?
Na verdade, isso pouco importa. A questão é definir quem seria mais importante para o time. Se eu fosse o treinador, e tivesse que contratar apenas um, levaria Kaká. Gosto de arrancadas. Gosto do jeito do brasileiro correr com a bola. É prazeroso assistir o camisa 22 organizar um time que tem Pato, Shevchenko, Ronaldinho Gaúcho, Pirlo e Seedorf. Ele daria certo em qualquer time, e o melhor: a equipe não joga em função dele. Já Cristiano Ronaldo, se o sir Alex Ferguson, treinador do United, não colocasse um esquema para o português, ele não deveria render muita coisa.
Mas deu certo. Os Diabos Vermelhos devem conquistar novamente a tríplice coroa mundial, feito que conseguiu em 1999, quando levantou o Mundial de Clubes, a Liga dos Campeões e a Premiere League. Tudo com uma parcela gigante do astro da seleção de Portugal.