Com aproximadamente dez centímetros de comprimento, ele é feito de arroz e recheio enrolados no nori
Três jovens cariocas, após um dia de praia e muito sol, tiveram a idéia de implantar no Rio a comida japonesa em cone. O mesmo cardápio, mas sem a formalidade nipônica, e somada ao jeitinho brasileiro. Segundo eles, montar um pequeno estabelecimento para o público jovem com um visual moderno e a preço acessível, poderia dar certo no calor e na descontraída cidade do Rio de Janeiro. E eles estavam certos! A primeira loja no Leblon foi um sucesso. E foi logo ela que avistei em uma das minhas caminhadas na cidade em abril. Lotada, cheia de gente bonita e ambiente agradável. Como eu tinha acabado de voltar do exterior, aquilo era mais que novidade, era uma idéia inovadora. Sushi por 8 reais na zona sul! E foi assim que o negócio cresceu…
Estive mês passado em Belo Horizonte e me sentei em um bar na Savassi. E não é que logo à minha frente estava uma dessas casas de temakis! Não era a franquia do Rio, mas uma dessas cópias de mercado que fazem bem a concorrência. No dia seguinte, passei de carro no círculo da Contorno e pude ver mais duas casas semelhantes às outras. Ah, tirando a franquia dos cariocas, que eu já sabia que tinha na Savassi.
E foi por mais este episódio do acaso que resolvi falar um pouco dos temakis e da comida japonesa pelo Brasil afora. O temaki significa enrolado à mão. É uma comida leve, feita em segundos e uma nova moda nacional. As temakerias formaram em 2008 um novo ramo de culinária oriental.
Como todos sabem, restaurantes japoneses servem pratos caros e não têm o perfil que essas novas casas encontraram no mercado brasileiro. Temakeria é hoje um ponto de encontro antes e pós balada. O mais novo fast-food do país. Se é que posso me referir assim a ela. Pois, é uma mistura de sabores da culinária japonesa com brasileira e, além de qualidade, é uma comida saudável. Na verdade, quero dizer que antes quem procurava um fast-food, opta atualmente pelas temakerias.