Ao longo da história, a felicidade foi considerada de diferentes maneiras: como condição primordial para um ser completo, sem carências ou necessidades, ou algo permitido apenas às divindades, impossível para os seres humanos ou ainda, como um dever social, que a sociedade deveria proporcionar a todos os seus cidadãos. O certo é que atualmente, felicidade é vista como um valor muito importante e de caráter subjetivo, ou seja, os caminhos para alcançá-la variam de pessoas para pessoas.
E quais seriam esses caminhos… Relacionamentos saudáveis? Saúde? Vida profissional? Amizades? Conquistas? Novas habilidades? Harmonia familiar? Realizar atividades prazerosas? Os caminhos são numerosos e vão de acordo com as características, crenças e valores de cada pessoa.
Muitos consideram a felicidade não pela situação atual, mas pela perspectiva de melhora de vida no futuro. Então é um constante “quando eu conquistar isso ou aquilo serei feliz” ou “quando eu vivenciar isso ou aquilo serei feliz” e, em meio a infinitos “quandos”, deixam de perceber e aproveitar o que acontece no agora.
Desejar prosperidade para o futuro faz parte do movimento das nossas vidas, mas é preciso também, perceber que a felicidade pode estar nos aspectos mais simples da caminhada: deixar de estar no piloto automático, investir mais tempo com as pessoas queridas, encontrar significado nas tarefas do dia a dia, compreender as diferentes nuances da vida, nutrir emoções positivas… Os caminhos podem ser diferentes, mas tudo depende de como cada um de nós se posiciona frente à vida.
CAMALIONTE, L. G.; BOCCALANDRO, M. Felicidade e bem-estar na visão da psicologia positiva. Revista Acadêmica em Psicologia, 2017.
Graduada em Psicologia (FCV), pós graduanda em Terapia Cognitivo-Comportamental (Instituto Cognitivo). Psicóloga Clínica na Empremed – Clínica Médica e no consultório Vínculos Psicologia Clínica e Saúde.