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Coluna / Mirela Leal / Psicologia / A mente no limite: o esgotamento psicológico

Esgotamento: ato ou efeito de esgotar(-se), grande exaustão e cansaço. Conseguimos recolher quanto estamos fisicamente esgotados, sabemos quando nosso corpo chegou ao seu limite. Mas, e psicologicamente? Quais seriam os sinais e efeitos de uma mente esgotada?

Imagem ilustrativa. - Foto: Reprodução/InternetImagem ilustrativa. - Foto: Reprodução/Internet

Sobrecarga emocional, ambiente estressor, fragilidade nas relações afetivas, exigências, trabalhos exaustivos, prazos, necessidade de agradar a todos, a busca por perfeição e controle... tentar manter o equilíbrio em todas essas situações pode ser realmente exaustivo e são todos cenários propícios para o surgimento do esgotamento psicológico.

Não é silencioso e não surge de repente, pelo contrário, pode apresentar uma variedade de sintomas e é algo que vai tomando forma ao passar dos dias podendo não receber devida atenção. Insônia, prejuízo na memória, falta de motivação, cansaço físico sem motivo aparente, instabilidade de humor, visão negativa sobre a vida, dificuldade em tomar decisões e falta de perspectiva são alguns dos alertas para o esgotamento mental.

Nesse estado, a pessoa experimenta uma instabilidade emocional o que pode influenciar seus relacionamentos. Não encontra energia para suas atividades diárias, tão pouco para os momentos de lazer, contribuindo para um isolamento. Passa muito tempo fazendo reflexões sobre suas incertezas, dificultando sua tomada de decisão. A falta de sentido para as coisas acaba alimentando uma apatia, impedindo o início de uma movimentação para sair desse ciclo.

Identificar fontes estressoras, estabelecer prioridades, cultivar momentos de relaxamento, identificar reais responsabilidades, evitar acúmulo de atividades, maior habilidade para lidar com as emoções e autoconhecimento são algumas medidas que podemos adotar tanto para evitar quanto para melhorar o estado de esgotamento psicológico. A ajuda de um profissional da psicologia pode ser essencial para a avaliação e manejo das melhores formas de trabalhar essa questão.

FONTE: ADIR, M.; BIGNOTTO, M.; LIPP, M. Stress e qualidade de vida: influência de algumas variáveis pessoais. Revista Paidéia (Ribeirão Preto), 2010.

Graduada em Psicologia (FCV), pós-graduanda em Terapia Cognitivo-Comportamental (Instituto Cognitivo). Psicóloga Clínica na Empremed - Clínica Médica e no consultório Vínculos Psicologia Clínica e Saúde.




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