Se relacionar nunca foi algo fácil, já dizia Mário Quintana: “A arte de viver é simplesmente a arte de conviver… simplesmente, disse eu? Mas como é difícil!” A convivência é fonte geradora tanto de alegrias e tranquilidade quanto de desavenças e mágoa.
Estamos em constante convívio, seja com nossos familiares, amigos, vizinhos, colegas de trabalho ou pessoas desconhecidos… Pessoas queridas, que amamos; pessoas difíceis: que gostaríamos de evitar. Por isso, conviver é uma arte e precisamos de habilidades para isso.
Pontuar que respeito, gentileza, compreensão, bom humor e empatia são virtudes e capacidades essenciais para um bom convívio é falar aquilo que todos já sabem. Para além de nutrir todas essas características é importante estarmos atentos ao modo como nos relacionamos, fazer um monitoramento dos próprios comportamentos quando em contato com o outro.
Observar a qualidade dos relacionamentos é um bom exercício de autoconhecimento pois, a relação consigo mesmo está ligada e influencia na relação com o próximo. Assim, perceber os próprios sentimentos, se reconhecer e entender o que está se passando consigo ajuda na compreensão e no reconhecimento do outro.
Por isso dificuldades de iniciar e manter vínculos, presença constante de conflitos, falta de escuta e compreensão, dificuldade de estabelecer limites e sensação de não pertencimento são alguns pontos que podem indicar dificuldades pessoais que necessitam de atenção e cuidado.
Cuidar de si mesmo é um passo importante para o trato dos problemas nos relacionamentos. Dessa forma desenvolver um processo de autoconhecimento, aprimorar habilidades sociais, fortalecer empatia, cuidar da saúde mental e emocional favorece novos posicionamentos na vida e na convivência com as outras pessoas.
Graduada em Psicologia (FCV), pós-graduanda em Terapia Cognitivo-Comportamental (Instituto Cognitivo). Psicóloga Clínica na Empremed – Clínica Médica e no consultório Vínculos Psicologia Clínica e Saúde.