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Outubro Rosa e Novembro Azul: qual a relação com a saúde mental? / Coluna / Mirela Leal / Psicologia

 Os meses de Outubro e Novembro trazem campanhas de conscientização para alertar toda a sociedade sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce de dois tipos de câncer: o de mama e de próstata. Ao longo dos dois meses informações são divulgadas e há um esforço para um maior acesso aos serviços de saúde.

Foto: ReproduçãoFoto: Reprodução

Lidar com o diagnóstico e com o tratamento do câncer é algo que necessita um olhar para além dos aspectos físicos. Desde a confirmação até a realização dos procedimentos necessários, os pacientes podem enfrentar não apenas os efeitos colaterais no organismo, mas também consequências psicológicas e emocionais.

É normal que o diagnóstico venha acompanhado por muitos questionamentos e pensamentos: o medo da morte, o tratamento e seus efeitos, o impacto no estilo de vida, a reação das pessoas. E, tudo isso, contribui para que sentimentos como tristeza, ansiedade, raiva, insegurança e culpa sejam frequentes durante o tratamento, alternados com os sentimentos de otimismo, esperança, ânimo e entusiasmo.

Outro fator negativo, para as mulheres o de câncer de mama ameaça a feminilidade, a autoimagem e a sexualidade devido a possível necessidade da retirada da mama. E, para os homens, o risco à saúde sexual como efeito do tratamento para o câncer de próstata pode levar a uma diminuição da autoestima e abalar a saúde emocional.

Não existem regras para lidar com as emoções quando a vida é abalada pelo diagnóstico de um câncer e cada pessoa tem sua própria trajetória durante o tratamento mas, é importante que tenham uma perspectiva realista e otimista sobre sua condição. Nessas circunstâncias, o apoio das pessoas próximas é fundamental, assim como o acompanhamento psicológico desde o impacto da notícia até o auxílio na manutenção da qualidade de vida durante e após o tratamento. Esse apoio é necessário para tornar esse cenário menos doloroso possível.

 

Graduada em Psicologia (FCV), pós-graduanda em Terapia Cognitivo-Comportamental (Instituto Cognitivo). Psicóloga Clínica na Empremed - Clínica Médica e no consultório Vínculos Psicologia Clínica e Saúde.




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