Há pessoas de paz
Há pessoas de caos
Que se desconstroem
Com palavras de fogo
Com sussurros de gelo
Que minam as esperanças
Daqueles que vivem nas águas
Ávidos pela fragrância das flores
Pela leveza do ar
Pela suavidade das nuvens
Pelo brilho das estrelas
Que há muito partiram
Para a eternidade de um arco-íris
Para o festival de cores de um mundo
Que nós, meros homens de barro
Com nossas mentes insanas, profanas,
Somos incapazes de vislumbrar
Paula Kilesse cursa Sistemas de Informação e escreve contos e poesias. A coluna Distopia tem como objetivo expandir seu universo, levar suas histórias para a população da cidade e indicar trabalhos similares ao seu; que destoam do usual.