Bem-vindo a mais um episódio de dicas e críticas desse mundo maravilhoso de filmes e séries. Embarque nessa sessão da tarde com altas aventuras dessa turminha do barulho! Hoje, volto para o Netflix (por favor, me patrocine) pra falar da série “Love” e se você está pensando que é uma série de amor, está enganado.
Num belo dia, quando não tinha em mente o que assistir, mas queria algo novo e diferente, me deparei com “Love”. Mente aberta, pouco esperançosa e com o nariz torto por um título que só me fazia crer em mais uma história de um casal típico da novela das 8h e final feliz.
Perdi o rumo e viciei imediatamente (tá, eu vicio em 90% da lista do site, mas vocês entenderam, né?). A série é leve, divertida, moderna… e pasmem: nada de romance! É sobre amor, mas é diferente das comédias românticas.
A história conta a vida de um nerd e de uma viciada em sexo e drogas que se conhecem por acaso em uma loja de conveniências. Juntos, eles trocam confidências sobre o que já passaram em seus relacionamentos afetivos e compartilham da esperança de conseguir evitar estas mesmas desventuras no futuro. Gus (o nerd, Paul Hunt) acabou de sair de um namoro, pois foi traído. Mickey (a doidona, Gillian Jacobs) está solteira também, anda de saco cheio com seu trabalho e dos ex-namorados que não prestam. O jovem casal fala sobre o que pensa do amor e questionam o fato dos próprios filmes e seriados endeusarem (de forma irreal) este sentimento: para eles o cinema ilude, cria nas pessoas a falsa percepção de que tudo na vida a dois sempre será lindo e perfeito.
Na dúvida, cada episódio tem apenas meia hora cada, ou seja, dá para matar logo de uma sentada pelo menos uns 3 ou 4. Abra sua mente e se permita ao novo. Você irá gostar!
Graduada em Publicidade e Propaganda, pós-graduada em Rádio e TV. Ilustradora, designer, metida a sinuqueira e telespectadora assídua de séries e filmes em alta velocidade.