Suas séries e filmes estão em dia? E os documentários? Nunca assistiu? Não acha atrativo? Por gentileza, prepare o seu coração e abra sua mente para esse mundo mágico que pode ser tão legal quanto uma série cheia de aventuras ou um filme de terror.
Ultimamente, as pessoas têm indicado bastante documentários da Netflix e apesar do serviço de streaming tenha designado com foco em séries e filmes, os documentários têm ganhado um espaço importante lá.
Depois de garimpar e assistir quase todos, segue algumas deste estilo bastante promissor:
WILD WILD COUNTRY: este em específico, foi o mais marcante para mim. Quem conhece o filósofo Osho e já leu algum de seus livros (li mais de 8) ficará chocado. Episódios dividido em seis partes, passa-se no início da década de 80, quando uma corrente de seguidores, intelectuais, com dinheiro, entre outros adjetivos começam em peregrinação para seguir os ensinamentos de um Guru (ele mesmo, o Osho) que estava a transformar a vida de um batalhão de gente. Este momento merece um “caps lock”: PELAMOR DE DEUS QUE DOCUMENTÁRIO É ESSE QUE EXPLODIU MINHA MENTE?! Se eu for fazer um resumão, direi que ambição, bola de neve e cultuar uma pessoa doentiamente pode fazer o mundo dar voltas! E que voltas! Assistam.
DESCOBRINDO: neste documentário com um capítulo novo a cada semana, faz jus ao nome: explica algo que você achava que sabia, mas não sabia nada. Dentre eles: dieta, bitcoin, monogamia, DNA… Eles são curtinhos (menos de 30 minutos) e super interessante. Vale a pena o clique.
MAKING A MURDERER: Nele, Steven Avery, após ter passado 18 anos preso por um crime que não cometeu, consegue a liberdade devido a um exame de DNA que prova sua inocência. A história vira notícia e, quando está prestes a ganhar uma gigantesca indenização pelo Estado, Avery se torna o principal suspeito do assassinato da fotógrafa e jornalista Teresa Halbach. Em dez episódios, a série acompanha a investigação, o julgamento e todas as contradições que giram em torno do caso. Tenso!
MINIMALIST: Um estilo de vida chamado “minimalista”. Ter menos, segundo Joshua Fields Millbum e Ryan Nicodemus, os argumentos deles, dos especialistas e de todos os entrevistados do documentário permite que se viva de forma mais tranquila, além de sustentável: viver em espaços menores é uma atitude que seria prudente em um mundo com cada vez menos espaço. Nossas coisas (objetos, roupas), cedo ou tarde acabam virando lixo e nos tomam mais tempo e energia. Um soco no cara da gente que reclama que nunca tem nada e ao mesmo tempo consome quase tudo.
Além dessas, a Netflix inclui uma infinidade de outras histórias e curiosidades em forma de documentário para prender a atenção e aumentar a sua bagagem cultural. Descubra e divirta-se.
Graduada em Publicidade e Propaganda, pós-graduada em Rádio e TV. Ilustradora, designer, metida a sinuqueira e telespectadora assídua de séries e filmes em alta velocidade