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Coluna / Cultura Pop / Documentário é chato?

Suas séries e filmes estão em dia? E os documentários? Nunca assistiu? Não acha atrativo? Por gentileza, prepare o seu coração e abra sua mente para esse mundo mágico que pode ser tão legal quanto uma série cheia de aventuras ou um filme de terror.

Foto: Reprodução YouTube Foto: Reprodução YouTube

Ultimamente, as pessoas têm indicado bastante documentários da Netflix e apesar do serviço de streaming tenha designado com foco em séries e filmes, os documentários têm ganhado um espaço importante lá.

Depois de garimpar e assistir quase todos, segue algumas deste estilo bastante promissor:

WILD WILD COUNTRY: este em específico, foi o mais marcante para mim. Quem conhece o filósofo Osho e já leu algum de seus livros (li mais de 8) ficará chocado. Episódios dividido em seis partes, passa-se no início da década de 80, quando uma corrente de seguidores, intelectuais, com dinheiro, entre outros adjetivos começam em peregrinação para seguir os ensinamentos de um Guru (ele mesmo, o Osho) que estava a transformar a vida de um batalhão de gente. Este momento merece um “caps lock”: PELAMOR DE DEUS QUE DOCUMENTÁRIO É ESSE QUE EXPLODIU MINHA MENTE?! Se eu for fazer um resumão, direi que ambição, bola de neve e cultuar uma pessoa doentiamente pode fazer o mundo dar voltas! E que voltas! Assistam.

DESCOBRINDO: neste documentário com um capítulo novo a cada semana, faz jus ao nome: explica algo que você achava que sabia, mas não sabia nada. Dentre eles: dieta, bitcoin, monogamia, DNA... Eles são curtinhos (menos de 30 minutos) e super interessante. Vale a pena o clique.

MAKING A MURDERER: Nele, Steven Avery, após ter passado 18 anos preso por um crime que não cometeu, consegue a liberdade devido a um exame de DNA que prova sua inocência. A história vira notícia e, quando está prestes a ganhar uma gigantesca indenização pelo Estado, Avery se torna o principal suspeito do assassinato da fotógrafa e jornalista Teresa Halbach. Em dez episódios, a série acompanha a investigação, o julgamento e todas as contradições que giram em torno do caso. Tenso!

MINIMALIST: Um estilo de vida chamado “minimalista”. Ter menos, segundo Joshua Fields Millbum e Ryan Nicodemus, os argumentos deles, dos especialistas e de todos os entrevistados do documentário permite que se viva de forma mais tranquila, além de sustentável: viver em espaços menores é uma atitude que seria prudente em um mundo com cada vez menos espaço. Nossas coisas (objetos, roupas), cedo ou tarde acabam virando lixo e nos tomam mais tempo e energia. Um soco no cara da gente que reclama que nunca tem nada e ao mesmo tempo consome quase tudo.

Além dessas, a Netflix inclui uma infinidade de outras histórias e curiosidades em forma de documentário para prender a atenção e aumentar a sua bagagem cultural. Descubra e divirta-se.

Graduada em Publicidade e Propaganda, pós-graduada em Rádio e TV. Ilustradora, designer, metida a sinuqueira e telespectadora assídua de séries e filmes em alta velocidade




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