Começo esta coluna com o oferecimento de uma dica maravilhosa! Recentemente, descobri uma série que fazia tempo que não me dava aquela sensação de “putz! Que fo%@”.
The Boys é uma série da plataforma Amazon. Mas, calma! Não pare de ler neste momento só porque ela não faz parte da Netflix. No final do texto, darei um link que permite a você assistir no seu lindo navegador daquele aparelho top que você comprou no shopping Oiapoque pra assistir séries e canais de TV de graça (sim, estou ligada nesses seus paranauês).
Voltando ao assunto da série, se eu pudesse resumir em uma frase seria: História de super-heróis politicamente incorreta. Fim.
Ela é uma espécie de “Liga da Justiça” (só que boa). Uma abordagem diferente quando super-heróis, tão famosos quanto celebridades, tão influentes quanto políticos e tão reverenciados quanto os deuses, abusam de seus super poderes em vez de usá-los para fazer o bem. Com apenas oito episódios, ela é uma adaptação de uma antiga história em quadrinhos, em que super-heróis se tornam corruptos e depravados. Já o “The Boys” é um grupo de pessoas comuns, sem super poderes que trabalham para a CIA e serve como uma espécie de fiscalização desses heróis, os colocando na linha.
É como se convivêssemos com heróis na vida real, sem aquela fantasia toda que todo filme desta linha tem, eles são fascistas com total impunidade em seus atos e cuja menor preocupação é salvar o mundo.
O projeto desta série foi anunciada primeiro sob a forma de longa-metragem e para quem entende e conhece deste enredo dos quadrinhos, cada história de Garth Ennis (um dos criadores quadrinistas) é um desafio complexo quando se trata de adaptação, apenas no auge de outras grandes obras, como Watchmen ou Sin City, enquanto, Erik Kripke alcança aquele tom selvagem e incorreto dos quadrinhos.
Quanto à adaptação da violência, (sim! Temos muito sangue!) The Boys correu o risco de ser fortemente censurado. No entanto, a violência é abundante, mas não satura. A única cena que foi censurada a pedido da Amazon, foi a do super-herói principal se masturbando em cima de um arranha-céu e ejaculando na cidade de Nova York (sim! Temos putaria!).
The Boys vale a pena pra quem gosta do gênero heróico ou odeia. Tem uma mistura de Logan e Capitão América, onde uma crítica social é feita com os super-heróis como uma desculpa.
Espero que gostem, tanto quanto eu. Ah! Segue o link como prometido: http://bit.ly/theBoys
Graduada em Publicidade e Propaganda, pós-graduada em Rádio e TV. Ilustradora, designer, metida a sinuqueira e telespectadora assídua de séries e filmes em alta velocidade.