Com esse título chamativo, dou início ao meu texto cheio de segundas intensões e um futuro promissor ao entretenimento adulto.
Recentemente, estreou na Netflix, o filme 365 Dias (365 Dni) e, desde então, tem gerado grande repercussão (um nome bonito para substituir a frase: “fogo no c*”).
O drama erótico polonês ocupa o primeiro lugar da lista dos 10 mais vistos na plataforma de streaming. No entanto, o sucesso de 365 Dias não está ligado à qualidade do filme. Enredo? Não temos. Interpretação? Não vi. Contexto? Nenhum! O fato está ligado exclusivamente à putaria e ao Michele Morrone, ilustríssimo ator e cantor em específico (novamente, usando uma palavra chic para denominar outra: gostosíssimo ator). E sim, o nome dele é Michele mesmo.
A trama, inspirada no primeiro volume de uma trilogia da escritora Blanka Lipinska, a qual não vou ler, está sendo debatido devido ao enredo que aborda temas machistas como relacionamento abusivo, sequestro e síndrome de Estocolmo (quando a vítima se apaixona pelo sequestrador). Na minha opinião como mulher, feminista e defensora da causa, realmente e com razão, o enredo expõe motivos que torna o filme machista. Apesar de tudo, a obra retrata uma realidade que não condiz com o mundo, não tem como você comparar um mafioso daquele, podre de rico e sedutor com o mafioso do bairro Subaco da Cobra.
E vamos de sinopse: Massimo é um mafioso italiano que herda os ‘negócios’ da família após seu pai ser assassinado na sua frente. Passado algum tempo, ele decide sequestrar Laura, uma jovem que ele viu na praia no dia do atentado do pai e desde então, a imagem não sai da cabeça dele. O objetivo do sequestro, é fazer Laura se apaixonar por ele em até 365 dias. Não foi preciso um ano, mas poucos dias para Laura se entregar a Massimo (na minha opinião, demorou muito). E, a partir daí, o enredo, que nunca existiu, descamba para uma compilação de cenas de sexo, rodadas nos mais belos cenários.
E você? O que achou? Conta pra gente! Beijos e até a próxima.
Graduada em Publicidade e Propaganda, pós-graduada em Rádio e TV. Ilustradora, designer, metida a sinuqueira e telespectadora assídua de séries e filmes em alta velocidade.