Não é raro nos depararmos com pesquisas sobre empreendedorismo, mas esta em especial me chamou muita atenção:
Reportagem completa: http://twixar.com/d7c
O que mais justifica esse percentual de 56% é a queda acentuada do interesse do jovem em trabalhar em empresas privadas, quer seja pela relação trabalhista formal ou pelas limitações de uma função laboral.
O que realmente está motivando estes jovens são as inúmeras possibilidades “onde o céu é o limite”. E neste pacote da viagem pelo “empreender” está a liberdade. E essa liberdade tem o tão sonhado “passaporte” para o que a maioria destes jovens quer alcançar: realização profissional e/ou independência financeira, porque cada um deles carrega em si a sua meta particular.
Mas essa viagem pelo “empreender” tem um roteiro obrigatório, um tour pelo território da motivação e da responsabilidade.
A viagem é longa e a estrada só termina quando desembarcamos na estação da realização profissional e/ou independência financeira. No meio do caminho há muita poeira, muitos buracos e às vezes falta água. As sombras são escassas e a bagagem vai ficando cada vez mais pesada… e este peso tem nome: o conhecimento e a informação que vão sendo colhidos ao longo da estrada, porque muitos que ali passaram deixaram cair ou simplesmente desprezaram.
Mas existe também uma paisagem de tirar o fôlego, de cima dos morros se tem visões privilegiadas o que se enxerga é indescritível. Muitos relatam que vale a pena fazer esta caminhada que foi, é e continuará sendo a melhor viagem profissional da vida de qualquer empreendedor.
Mas, por outro lado, temos depoimentos daqueles que voltaram sem antes mesmo atingir metade do caminho. E numa entrevista rápida as respostas são sempre as mesmas:
Entrevistador: por que você voltou da metade do caminho?
Entrevistado: como toda viagem requer, não preparei minha mala adequadamente, me faltou muita bagagem para suportar os percalços que o empreender impõe.
Entrevistador: pode nos falar sobre esta bagagem como, por exemplo, do que você mais sentiu falta?
Entrevistado: claro, posso sim. Logo no inicio da viagem notei que não conhecia muito bem o ramo de atuação no qual iria empreender e também estava empolgado demais para buscar informações a respeito
Entrevistador: outras pessoas foram com você?
Entrevistado: foram, mas voltaram antes de mim, porque acredito que eu não tive capacidade para motivar e liderar.
Entrevistador: você acredita que é necessário ter comprometimento e determinação ao empreender?
Entrevistado: olha, quando comecei na minha caminhada tinha muitas dúvidas sobre o que queria realmente fazer e, pra te falar a verdade, eu voltei por causa do meu primeiro obstáculo.
Entrevistador: você não tinha metas?
Entrevistado: não… também não sabia muito sobre isso e pensei: “vou até onde der, do jeito que der…”
Entrevistador: por último, qual o conselho que você daria para quem quer empreender?
Entrevistado: agora sim, finalmente posso falar uma coisa com convicção. Procure o SEBRAE mais próximo de você e busque todas as informações para empreender!
Entrevistador: obrigado pela entrevista.
Entrevistado: não por isso, foi um prazer.
E você leitor, que saber mais sobre o perfil empreendedor?
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Wagner Alessandro Nogueira é Administrador de Empresas e Pós-graduado em Gestão de Negócios – Consultor e Instrutor em Gestão Empresarial.