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Facebook analisa comportamentos para eliminar contas falsas e combater 'pornô de vingança'

O Facebook anunciou na quarta-feira (12) que começou a eliminar contas falsas e a impedir que se viralize fotografias íntimas ou vídeos sem consentimento das pessoas que aparecem nessas mídias. Estes aprimoramentos de segurança fazem parte dos esforços para manter a rede social livre de mentiras, desinformação e notícias falsas, assegurando que as pessoas sejam quem dizem ser, afirma o grupo de Mark Zuckerberg.

Foto ilustrativa: telegraph.co.ukFoto ilustrativa: telegraph.co.uk

Contas falsas
As contas falsas estão sendo detectadas observando comportamentos suspeitos, como posts repetitivos ou fluxos de mensagens. Este aprimoramento de segurança faz parte dos esforços para manter a maior rede social livre de mentiras, desinformação e notícias falsas, assegurando que as pessoas sejam quem dizem ser, afirma o grupo.

"Descobrimos que quando uma pessoa se apresenta no Facebook da mesma forma como faz na vida real, atua com responsabilidade", declarou Shabnam Shaik, da equipe de proteção e cuidados do Facebook em um post. "As contas falsas não seguem esse padrão e estão intimamente relacionadas com a criação ou a disseminação de spam", acrescentou.

As contas suspeitas de serem falsas são suspensas e os seus detentores são convidados a verificar suas identidades, o que os golpistas não costumam fazer, de acordo com a rede social com sede na Califórnia. Na França, a nova tática resultou em ações contra 30 mil contas supostamente falsas, disse Shaik.

Fotografias íntimas sem permissão
O Facebook também revelou uma nova ferramenta para combater o "pornô de vingança" na rede social líder, assim como no Instagram e no aplicativo de mensagens Messenger.

Quando forem notificadas, confirmadas ou apagadas fotografias íntimas compartilhadas no Facebook sem permissão, a empresa utilizará a tecnologia de correspondência de fotos (photo-matching) para impedir que cópias da imagem original sejam compartilhadas na plataforma de novo.

"Quando nos informem sobre este conteúdo, conhecido como 'pornô de vingança', agora poderemos evitar que seja compartilhado no Facebook, Messenger e Instagram", disse a diretora de segurança global da empresa, Antigone Davis, em um blog. "Isto é parte do nosso esforço contínuo para ajudar a construir uma comunidade segura dentro e fora do Facebook".

Na maioria dos casos, o Facebook desativa as contas que compartilham imagens íntimas sem autorização, de acordo com Davis. Os usuários que tentem compartilhar essas fotos depois de terem sido apagadas receberão alertas explicando que as imagens violam a política do Facebook e que sua publicação foi impedida. "Buscamos desenvolver estas ferramentas e trabalhar com outras companhias para explorar como elas poderiam ser utilizadas em toda a indústria", disse Davis.



Por Ana Amélia Maciel com AFP



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